Atriz foi morta por engano por ex-colega: “Não está mais entre nós”
24/04/2023 às 9h40
Regina Duarte é um caso peculiar na cena artística brasileira. Sempre bem quista por conta de sua carreira, das obras que participou e da contribuição para a cultura, ela resolveu deixar a atuação de lado para se tornar secretária especial de Cultura do governo Jair Bolsonaro.
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Após se aliar ao ex-presidente, Regina caiu em desgraça. Suas falas polêmicas, durante o pouquíssimo tempo em que permaneceu no cargo e após a saída do governo, desagradaram o público e os colegas de ofício. A disseminação de fake news pró-Bolsonaro afetou até a reputação de Duarte nas redes sociais.
Por conta do envolvimento com a política, a atriz colocou fim em um contrato de décadas com a Globo. Longe da mídia, ela chegou a ser dada como morta por um ator.
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“Não está mais entre nós”
Na edição de 18 de agosto de 2020 do Que História é Essa, Porchat?, no GNT, Alexandre Nero – o Stenio de Travessia – lamentou o “falecimento” de Regina.
Questionado por Fabio Porchat sobre a pessoa com quem gostaria de trabalhar, mas que não está mais entre nós, Nero citou Regina Duarte. Logo em seguida, ele levou as mãos ao rosto, constrangido, e saiu de frente da câmera.
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“É uma boa resposta. Não está mais entre nós porque rompeu o contrato com a Globo”, contornou Porchat.
“Foi o que eu quis dizer. Claro! Claro! Foi”, desconversou Alexandre.
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Equívoco
Quem também falou sobre a ex-colega de emissora foi Antonio Fagundes. Ele afirmou que Regina, sua parceira em tramas como Vale Tudo (1988) e Por Amor (1997), “saiu queimada de todos os lados”. Tudo para ficar menos de quatro meses no cargo público.
“A classe não gostou nem um pouco da participação dela. Nem os próprios bolsonaristas. Então, foi uma inútil passagem para a biografia dela”, criticou Fagundes em entrevista ao jornal O Globo, em 28 de maio de 2020.
O declínio de Regina Duarte
Após ter atuado em grandes êxitos, Regina Duarte emplacou seu pior papel como secretária especial de Cultura do governo de Jair Bolsonaro. O curto período em que esteve no posto ficou marcado por declarações desastrosas como as que deu em entrevista a Daniel Adjuto, na CNN Brasil, na qual fez apologia a ditadura militar.
Antes conhecida por Selva de Pedra (1972), Roque Santeiro (1985) e Rainha da Sucata (1990), entre outros sucessos, Regina passou a ser associada à disseminação de fake news, o que fez o Instagram aplicar um alerta para quem deseja segui-la. Ela também minimizou a pandemia de Covid-19 e a campanha pela vacinação contra o coronavírus.