Uma das grandes estrelas da televisão brasileira nas décadas de 1970 e 1980, Débora Duarte não vem participando de muitas novelas nos últimos tempos.
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Intérprete de personagens que fizeram sucesso, como Lu, de Beto Rockfeller, Vilminha, de Pecado Capital, Carola, de O Profeta, Catucha, de Coração Alado, Eloá, de Corpo a Corpo e Maria do Socorro, de Terra Mostra, a atriz passou por alguns momentos complicados na vida pessoal.
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Vício
Na década de 1980, Débora se tornou usuária de cocaína. Em entrevista ao Universa, do UOL, em 2017, a artista falou abertamente sobre o tema.
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“Não era um vício. Vício é algo moral. Era dependência química, doença, assim como a relação do obeso com a comida”, contou, com expressão de cansaço.
Entre idas e vindas, foram nada menos que 12 anos de dependência química, até que ela se internou em uma clínica de reabilitação. Desde então, está “limpa”.
“Mas eu nunca consumia publicamente. Nunca consumi em festas. Eu só queria voltar para casa, ou para o hotel, e ficar sozinha”, completou.
Poucos trabalhos
Filha adotiva de Lima Duarte e mãe de Paloma Duarte, Débora atualmente está com 73 anos.
Nos últimos anos, ela fez participações em tramas como Tempos Modernos, Cordel Encantado, Lado a Lado, Babilônia e, mais recentemente, Um Lugar ao Sol.
Na mesma entrevista ao UOL, a atriz disse que não tem nenhuma fonte de renda e, por isso, ainda precisa trabalhar.
“Sou uma espécie de atriz pronto-socorro. Quando precisam de alguém que faça, eles dizem: ‘Então…bom, vamos chamar a Debora'”, ressaltou.
Para concluir, afirmou que adoraria trabalhar apenas por prazer, mas que “não soube transformar dinheiro em (mais) dinheiro”.