Após dois trabalhos na Globo, sendo o primeiro como protagonista, Larissa Maciel (na foto abaixo, com Vera Holtz) esnobou a emissora e afirmou que não sentiu diferença alguma entre a estrutura da empresa e a da Record, para onde se transferiu em 2013.

Larissa Maciel e Vera Holtz - Passione
Divulgação / Globo

“Não sinto falta de nada”, assumiu a atriz ao site F5 naquele mesmo ano, quando acabara de estrear na concorrente com um papel na série José do Egito.

Ela, que vinha de Passione, em 2010, chegou a ficar sem papéis por três anos na Globo e aceitou o chamado da nova casa, onde realizou outros diversos trabalhos, superando o seu número de participações na “toda-poderosa”.

[anuncio_1]

Sem saudades

Mateus Solano e Larissa Maciel em Maysa - Quando Fala o Coração
Memória Globo

Com destaque na estação carioca após ter sido revelada na série Maysa – Quando Fala o Coração (foto acima, com Mateus Solano), em 2009, ela não somente se mudou para a emissora rival, como aceitou raspar a cabeça para atuar em sua primeira produção por lá.

Sobre a obra, Larissa afirmou que possuía uma grandiosa qualidade e, que muito em razão disso, não sentia saudade da ex-empregadora.

“A minissérie está sendo feita como se fosse cinema, não poderia ter tido uma estreia melhor”, declarou ao portal, em fevereiro daquele ano.

Controversa

Larissa Maciel
Reprodução

Na história bíblica, ela vivia Sati, uma mulher bem-casada, feliz, mas que, por gostar do jogo da sedução, acaba tendo relacionamentos fora do matrimônio. Até que um dia ela se encanta pelo protagonista, interpretado por Ângelo Paes Leme, vendido como escravo à sua família.

É por causa de sua personagem que a conhecida figura da Bíblia Sagrada termina preso.

Ficou careca

Larissa Maciel - José do Egito
Reprodução

Mostrando trabalho assim que chegou na primeira de outras quatro participações no canal – como Milagres de Jesus (2015), Os Dez Mandamentos (2015-16), Belaventura (2017) e Jesus (2018-19) – ela decidiu ficar careca para interpretar a egípcia.

“Foi uma decisão minha”, revelou. “A direção me deixou tranquila para escolher se queria raspar ou usar maquiagem, tanto que a Bianca [Rinaldi] não raspou”, assumiu.

Indagada do motivo que a fez optar pela medida mais radical, ela foi direta: “Eu não consegui imaginar com a maquiagem”, contou. “Até funciona, mas limita. O fato de não ter o cabelo ia me dar outra qualidade”, explicou.

“Como atriz, gosto de sair da minha zona de conforto”, disse, explicando o hábito das mulheres daquela região nos tempos bíblicos. “E as egípcias eram assim”, pontuou. “Lá é muito quente e na época haviam muitas pragas. Era uma questão de higiene”, finalizou.

Compartilhar.
Dyego Terra

Dyego Terra é jornalista e professor de espanhol. É apaixonado por TV desde que se entende por gente e até hoje consome várias horas dos mais variados conteúdos da telinha. Já escreveu para diversos sites especializados em televisão. Desde 2005 acompanha os números de audiência e os analisa. É noveleiro, não perde um drama latino, principalmente mexicano, e está sempre ligado na TV latinoamericana e em suas novidades. Análises e críticas são seus pontos fortes. Leia todos os textos do autor