Com praticamente dois meses de novela no ar, Barbara Reis mostrou a que veio e o quanto merecia a oportunidade de protagonizar Terra e Paixão. A promoção dela à heroína da faixa das nove se deu após o bom desempenho como Débora, vilã de Todas as Flores (2022, Globoplay).
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Em entrevista ao Conversa com Bial, no início de maio, Barbara relatou se sentir insegura em cena, diante da responsabilidade que tem como estrela do principal horário de folhetins da Globo e por contracenar com nomes como Tony Ramos e Gloria Pires – de quem chega a “ter medo”.
Nervosismo em cena
A Aline de Terra e Paixão contou que, mesmo já tendo contracenado com Gloria em Éramos Seis (2019), fica “acuada” quando está perto de uma das maiores estrelas da TV brasileira.
“A Gloria é tão incrível, ela é enigmática. Apesar de ela ser uma pessoa expansiva, esse enigma da Gloria me coloca num lugar que eu fico tentando achar palavras para estar perto dela, para tentar conversar com ela”, afirmou.
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“Sinto medo de ser uma idiota, que eu não consigo nem olhar no olho da Gloria, de tão miúda que eu me sinto, pela grandiosidade que ela é. Mas é uma honra! Amo ela demais”, celebrou.
Embates de mocinha e vilã
Na ocasião, Barbara Reis adiantou que Aline e Irene protagonizariam vários conflitos em Terra e Paixão, o que vem acontecendo desde que a personagem de Gloria Pires descobriu que o filho Daniel (Johnny Massaro) pretende romper com Graça (Agatha Moreira) para se unir à inimiga número um da família La Selva.
Na última semana, Irene procurou Aline e, se fazendo de amiga, pediu para que ela não assumisse o relacionamento com Daniel antes que Antônio (Tony Ramos) elegesse o filho como seu sucessor. Com isso, a malvada espera ganhar tempo e oficializar o casamento do herdeiro com Graça.
Desafios de protagonista
Questionado por Pedro Bial sobre a diferença entre Aline e as protagonistas criadas por Walcyr Carrasco, autor de Terra e Paixão, em seus 23 anos de Globo, Barbara Reis destacou:
“É aquela que nutre dentro dela a semente da esperança, tudo vai dar certo. ‘Eu tenho a esperança de um mundo melhor, por mais que a vida faça tropeços, eu vou conseguir’. Eu digo que a Aline é uma seta, só vai para frente. Ela tem muita coragem e vai mesmo com medo”.
Ela também admitiu que a ficha sobre a escalação para um tipo tão importante demorou a cair.
“Fiquei muito feliz e, mesmo assim, duvidosa. Porque a gente não acredita. Estava gravando ainda ‘Todas as Flores’ e, ao mesmo tempo, sair de um trabalho intenso e já emendar em outro que está sendo muito intenso, porém muito delicioso. Confesso que cada dia cai uma ficha. Não caíram as fichas de uma vez. Fiquei muito eufórica e reticente. As coisas foram caminhando, eu fui me preparando no meu tempo para construir uma Aline muito verdadeira, muito simples e, ao mesmo tempo, muito forte”, analisou.