Nova trama da faixa das sete da Globo, Fuzuê chamou a atenção desde seu primeiro capítulo, por causa de um privilégio. E essa situação causou estranheza nas redes sociais, já que não é em toda novela que isso acontece.
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Giovana Cordeiro vive a mocinha Luna no folhetim de Gustavo Reiz. No entanto, ao contrário de outras produções, não é ela quem abre os créditos na abertura, e sim Marina Ruy Barbosa, intérprete da vilã Preciosa.
Por que Marina Ruy Barbosa aparece primeiro?
Apesar das duas personagens terem o mesmo peso na novela, já que uma interpreta a mocinha e a outra a vilã, Marina tem um fator que a diferencia, como observado pelo site Natelinha. A ruiva tem uma trajetória maior na televisão.
Marina Ruy Barbosa é uma das atrizes mais badaladas de sua geração. Aos 28 anos, ela já tem diversos trabalhos de peso no currículo, como Belíssima (2005), Sete Pecados (2007), Escrito nas Estrelas (2010), Morde & Assopra (2012), Amor à Vida (2013) e Império (2014), além de ter protagonizado tramas como Totalmente Demais (2015), Deus Salve o Rei (2018) e O Sétimo Guardião (2018), sua última novela até Fuzuê.
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Chamou a atenção
O nome da ruiva na dianteira surpreendeu o público, que repercutiu a decisão da Globo nas redes sociais. Alguns chegaram a citar que ela deveria aparecer creditada com o nome de sua personagem: Marina Ruy Barbosa como Preciosa.
No entanto, esse tipo de crédito costuma ser destinado a veteranos de maior peso numa produção. No caso de Fuzuê, os escolhidos foram Lilia Cabral e Edson Celulari.
Outra posição de destaque, geralmente reservada aos veteranos, é a de ator ou atriz convidado, caso de Ary Fontoura.
Situação já causou discórdia
Apesar de acontecer raramente, esse tipo de situação gerou conflito na Globo. Ao voltar às novelas como a dondoca Rafaela em Brega e Chique (1987), Marília Pêra ficou incomodada ao ter o nome creditado depois de Glória Menezes, que interpretava Rosemary, a outra protagonista da história.
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Em entrevista ao especial Damas da TV, do Viva, em 2013, a veterana desabafou sobre o caso e explicou por que não aceitou seu nome vindo depois.
“Você não pode me chamar para protagonizar uma obra e depois querer colocar o nome de outra pessoa na frente do meu. Essas coisas para mim foram ponto de honra a vida toda. Como eu sou sempre protagonista no teatro, porque na televisão eu não seria?”, declarou.
Diante da confusão nos bastidores, a direção da novela da Globo procurou uma solução para resolver o problema sem criar mais confusão. Para isso, a emissora resolveu alternar a exibição dos nomes das duas, que a cada semana se alternavam em primeiro nos créditos da abertura.
Alternância
José Wilker em A Próxima Vítima (Reprodução / Globo)A mesma situação foi repetida pela emissora em tramas como Rainha da Sucata (1990), quando os nomes de Regina Duarte e Glória Menezes se alternavam, e A Próxima Vítima (1995), com Tony Ramos e José Wilker.
O fato também havia se repetido em Plumas e Paetês (1980), com Elizabeth Savalla, Maria Cláudia, José Wilker e Cláudio Marzo; e Ti-Ti-Ti (1985), com Luis Gustavo e Reginaldo Faria. A última vez que isso ocorreu foi em A Favorita (2008), com Patrícia Pillar e Cláudia Raia.