Atriz da Globo se foi logo após ter premonição: “Não tenho medo”
12/11/2024 às 8h14
Quem acompanhou A Viagem (1975 / 1994) sabe que a novela tratou da vida após a morte, especialmente no núcleo comandado pelo doutor Alberto (Rolando Boldrin / Cláudio Cavalcanti). Grande sucesso de Ivani Ribeiro, a trama teve duas versões, ambas com êxito, na TV Tupi e na TV Globo.
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Na segunda versão, a personagem Bárbara (Chris Pitsch) teve um diálogo a respeito da morte com Zeca (Irving São Paulo). Pouco mais de um ano depois, a atriz teve um mal súbito e morreu com apenas 24 anos.
“Eu não tenho medo da morte, não. Com certeza, lá em cima é muito melhor”, disse Bárbara para Zeca, comentando sobre o suicídio de Alexandre (Guilherme Fontes), que movimentou a sétima semana do folhetim.
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Única novela
A Viagem foi a única novela da atriz. Na trama, ela viveu Bárbara, funcionária da videolocadora de Diná (Christiane Torloni) e cantora da banda de Zeca.
Christiane Pagliuca Tedd nasceu em 5 de agosto de 1971, na capital paulista. A promissora atriz iniciou sua carreira artística ainda criança, no teatro. No entanto, em 1985, aos 14 anos, ela foi diagnosticada com cardiopatia congênita, o que acabaria causando sua morte prematura alguns anos depois. Esse problema, em muitos casos, acaba sendo fatal.
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“Cardiopatia congênita é qualquer anormalidade na estrutura ou função do coração que surge nas primeiras oito semanas de gestação, quando se forma o coração do bebê. Ocorre por uma alteração no desenvolvimento embrionário da estrutura cardíaca, mesmo que descoberto no nascimento ou anos mais tarde”, define o site do Hospital São Matheus.
Morte súbita
Reprodução / IMDBUm ano depois do final das gravações de A Viagem, em 20 de outubro de 1995, Chris sofreu um infarto fulminante.
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Ela vivia com o namorado Beto Pitsch, de quem emprestou o sobrenome artístico. Estava em casa, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro (RJ), vendo televisão ao lado do companheiro, quando passou mal e teve morte súbita.
Seu corpo foi cremado e as cinzas foram jogadas nas pedras do Arpoador, na capital fluminense.