Depois de dividirem a cena em Império (2014) e O Sétimo Guardião (2018), Marina Ruy Barbosa e Lilia Cabral (foto abaixo)  voltam a atuar juntas em Fuzuê, nova novela das sete da Globo. A jovem atriz, mesmo em poucos capítulos exibidos, vem agradando vivendo a primeira vilã de sua carreira.

Lilia Cabral e Marina Ruy Barbosa em Fuzuê
Lilia Cabral e Marina Ruy Barbosa em Fuzuê (divulgação/Globo)

Preciosa Montebello é esnobe, metida e tem verdadeiro pavor da pobreza. Quando decidir que está a fim de Miguel (Nicolas Prattes), a dondoca se transformará em uma pedra no sapato da mocinha Luna (Giovana Cordeiro). Um tipo bem diferente dela.

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Outro trabalho

Marina Ruy Barbosa e Alexandre Nero em Império
Marina Ruy Barbosa e Alexandre Nero em Império (divulgação/Globo)

Não é a primeira vez, no entanto, que a ruiva interpreta um papel que se parece em nada com ela. Certa vez, Marina Ruy Barbosa assumiu que não se identificava com a Maria Isis, personagem que interpretou em Império (2014).

“Não tinha nada a ver comigo”, disse ao jornal Extra, na época.

Na trama de Aguinaldo Silva, ela dava vida a uma ninfeta, amante do famoso Comendador, vivido por Alexandre Nero, e estava sempre de roupas curtas, tudo para agradar ao homem. Os pais a incentivavam, já que eles estavam de olho na fortuna de José Alfredo.

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Diferenças que agradaram

Marina Ruy Barbosa como Preciosa em Fuzuê
Marina Ruy Barbosa como Preciosa em Fuzuê (reprodução/Globo)

Apesar da distância entre elas, Marina considera uma honra ter recebido a personagem das mãos do autor, que a escreveu exclusivamente para ela.

“Me deixou muito honrada”, confessou. “Eu me encantei pela Maria Isis assim que li a sinopse. A gente não prevê um sucesso, mas eu sabia que tínhamos uma boa história para contar”, assumiu.

A jovem acabou recebendo bastante destaque e se tornou uma das personagens com maior tempo de tela, lembrada até hoje pelo relacionamento conturbado com o protagonista do folhetim.

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Motivação por papéis diferentes

Marina Ruy Barbosa e Giovana Cordeiro
Marina Ruy Barbosa e Giovana Cordeiro em Fuzuê (Divulgação / Globo)

A diferença gritante da figura dramática, porém, foi exatamente o que motivou Marina Ruy Barbosa para aceitar o papel, algo semelhante ao que aconteceu recentemente, quando negou a protagonista, mas vibrou com a vilã de Fuzuê.

“Tinha certeza de que era uma personagem com muito potencial, porque existia uma ousadia nela, uma trama de destaque na história”, afirmou.

Vale lembrar que, antes de retornar no folhetim das 19 horas, Marina ficou anos afastada dos melodramas por não se sentir atraída por nenhum dois papéis que lhe foram oferecidos.

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Dyego Terra

Dyego Terra é jornalista e professor de espanhol. É apaixonado por TV desde que se entende por gente e até hoje consome várias horas dos mais variados conteúdos da telinha. Já escreveu para diversos sites especializados em televisão. Desde 2005 acompanha os números de audiência e os analisa. É noveleiro, não perde um drama latino, principalmente mexicano, e está sempre ligado na TV latinoamericana e em suas novidades. Análises e críticas são seus pontos fortes. Leia todos os textos do autor