Ator trans Bernardo de Assis se destaca como Catatau em Salve-se Quem Puder

Ator transexual de Salve-se Quem Puder, Bernardo de Assis está podendo mostrar na trama de Daniel Ortiz o preconceito sofrido por quem faz transição de gênero.

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Ganhando destaque na produção, Catatau, o office boy da Labrador Digital, enfrenta a transfobia de Renatinha (Juliana Alves), por quem é apaixonado.

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No capítulo do dia 21 de maio, ele não deixou qualquer dúvida: “Eu sou um homem, um homem trans”, disse para Renatinha.

O final feliz do personagem está garantido: apesar do preconceito, Catatau e Renatinha ficarão juntos.

Vida real

Na vida real, Bernardo já passou por muitas situações desse tipo. Aos 26 anos, o ator e diretor iniciou no teatro na adolescência.

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Ao mesmo tempo em que estreou em novelas em Salve-se Quem Puder, esteve em outras produções no ano passado, como as séries Transviar, Todxs Nós e Noturnos.

Ele declarou que começou a se identifica como homem trans aos 21 anos, durante o processo de produção da peça Bird, em 2015.

“O espetáculo é totalmente ficcional, mas, quando comecei a ensaiar, fui percebendo como a personagem era muito igual a mim. Gosto de dizer que me reconheci enquanto pessoa através do teatro”, declarou em entrevista à coluna de Patrícia Kogut no jornal O Globo.

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Posteriormente, ele assistiu a uma palestra de João Nery, primeiro homem transexual a realizar cirurgia de redesignação sexual no Brasil, em 1977. “Foi quando o negócio explodiu, não dava mais para esconder. Quando ele falou da sua própria experiência e de outros homens trans, comecei a chorar”, explicou.

No ano passado, foi destacado na mídia que o ator vivia um drama familiar, já que não era aceito por seus pais após eles descobrirem a transição sexual, tendo sido, inclusive, expulso de casa.

Ainda ao jornal O Globo, o ator disse que quer fazer uma cirurgia para remover útero e ovários. “O SUS não faz essa cirurgia, que é extremamente cara. Estimo que custa uns R$ 20 mil. É meu sonho. Quem usa testosterona é para sempre. Com essa cirurgia, o nível de hormônios poderia diminuir, eu não precisaria aplicar tantas vezes. É uma melhora de 100% na qualidade de vida”, concluiu.

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