Osmar Prado ainda colhe os frutos de seu brilhante desempenho em Pantanal (2022). Graças à sua atuação como Velho do Rio, o veterano arrebatou o prêmio Melhores do Ano, na categoria ator coadjuvante.
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Osmar, que não é mais contratado da Globo desde o fim da novela, foi homenageado na edição desta quinta-feira (23) do Encontro.
O veterano revisitou a carreira no quadro TBT; quando passou pelo Velho do Rio, ele revelou o porquê de não participar de nenhum programa da emissora para falar do personagem durante a exibição da trama.
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“Não tinha nada que falar”
Reprodução / Globo
No papo com Patrícia Poeta, Osmar Prado contou que o Velho do Rio falava mais com o olhar, o corpo e a alma.
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“Por isso que ninguém entendeu que eu não fui a programa nenhum, nem no seu. Ainda o último que eu tinha sido convidado era a Fátima [Bernardes]. Me recusei a falar do Velho do Rio fora do contexto da novela. Naquele momento, o Velho estava falando por si mesmo. Não tinha nada que falar. Agora não, já passou, posso falar”, declarou.
Osmar já havia se justificado em outubro do ano passado, no Domingão com Huck que reuniu os elencos de Pantanal e Travessia.
“O protagonista é ele, eu sou um intérprete. Eu não queria falar por ele fora do contexto da novela. Ele fala por si. Agora, sim, eu estou despido e posso falar. Quase que eu não vim”, admitiu na ocasião.
Despedida da Globo
Divulgação / Globo
Logo após defender um dos personagens mais emblemáticos do remake de Pantanal, Osmar Prado soube que não teria o seu contrato de exclusividade renovado.
Ele, que começou a carreira aos 10 anos, atuando numa novela da TV Paulista, integrou produções das principais emissoras do país. Foi na Globo, porém, que Osmar passou grande parte de sua carreira.
O currículo do ator inclui Anjo Mau (1976), Roda de Fogo (1986), Pedra Sobre Pedra (1992) e Renascer (1993, foto).
Livre para voar
Divulgação / Globo
A partir dos anos 2000, após uma passagem marcante pelo SBT, Osmar Prado foi requisitado frequentemente pela Dramaturgia da Globo.
O veterano estabeleceu boas parcerias com Gloria Perez, de O Clone (2001) e Caminho das Índias (2009), e Benedito Ruy Barbosa, em Sinhá Moça (2006) e Meu Pedacinho de Chão (2014).
Agora, sem contrato fixo com a emissora, Osmar poderá aceitar trabalhos em concorrentes na TV e no streaming. Além, claro, de curtir o descanso e pilotar sua moto – uma de suas grandes paixões.
