Lobato (Osmar Prado) é um dos mais intensos personagens de O Clone, que chega ao fim no Vale a Pena Ver de Novo nesta sexta (20). Dependente químico, o advogado vive o drama da recuperação, passando toda a trama sonhando em retomar o contato com os filhos, relacionamento que se perdeu em razão de seu vício em drogas.
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É apenas na reta final da novela de Gloria Perez que Lobato finalmente toma coragem para procurar os filhos, Monique (Cynthia Falabella) e Pedrinho (Caio Junqueira).
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Mas o reencontro é um tanto dramático, já que Lobato não aguenta a pressão ao se aproximar da casa dos filhos, tem uma recaída e acaba vítima de uma overdose no meio da rua. É Monique quem reconhece o pai e o acompanha ao hospital.
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Já Pedrinho se mostra mais reticente em reencontrar o progenitor. O rapaz guarda mágoas do passado sofrido da família, já que a dependência química de Lobato afetou a todos. Mas o final da trama deixa um recado de esperança e recomeço.
Caio Junqueira
Com Pedrinho, Caio Junqueira faz uma pequena participação no final de O Clone. Mas, em 2002, quando o último capítulo foi exibido originalmente, Caio já era um ator conhecido e dono de um extenso currículo. Isso porque ele estreou na TV ainda criança, aos oito anos de idade, no humorístico Tamanho Família, da TV Manchete.
Pouco tempo depois, migrou para a Globo, onde contracenou com o irmão Jonas Torres em Armação Ilimitada. Dali, emplacou vários personagens em novelas e séries da emissora, como A Viagem (1994), Engraçadinha (1995), Malhação (1998) e Um Anjo Caiu do Céu (2001), entre outros.
O ator também contribuiu com a fase áurea da teledramaturgia da Record, atuando em A Escrava Isaura (2004) e A Lei e o Crime (2009). Em 2010, viveu seu primeiro protagonista numa novela, o Joca de Ribeirão do Tempo (2010).
No cinema, se destacou no elenco de Tropa de Elite (2007), um dos mais importantes filmes do cinema nacional.
No entanto, um trágico acidente interrompeu a bem-sucedida carreira do jovem ator. Aos 42 anos de idade, Caio Junqueira capotou seu carro no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, e foi levado ao Hospital Municipal Miguel Couto.
O rapaz ficou uma semana internado, mas não resistiu, falecendo no dia 23 de janeiro de 2019.