O ator e diretor Perilúcio José Salles de Almeida, conhecido como Perry Salles, foi filho adotivo da atriz Yara Salles.
Sua carreira artística começou em 1961, no cinema, onde brilhou na comédia O Dono da Bola. Aliás, atuou em mais de 10 filmes e foi diretor em duas produções.
Já na TV, seu primeiro trabalho foi em Sublime Amor (1967), na TV Excelsior. Fez ainda João Juca Jr. (1969) e O Anjo (1973), ambos na TV Tupi.
Atuou em Tilim (1970), Os Deuses Estão Mortos (1971) e O Príncipe e o Mendigo (1972), na Rede Record.
Na Globo, Perry fez Os Gigantes (1979) e Mandala (1987), onde foi Laio Lunardo, seu papel de maior destaque na televisão.
O Clone foi sua última novela
Em 2001, fez sua última novela, O Clone, reexibida atualmente no Vale a Pena Ver de Novo.
Ele foi Mustafá, primo de Mohamed (Antonio Calloni), Said (Dalton Vigh) e Nazira (Eliane Giardini). Mustafá começa a trabalhar na loja de Mohamed, no Brasil, e acaba tendo altos e baixos com Nazira.
Mustafá se encanta e se casa com Noêmia (Elizângela), mas a diferença religiosa e cultural faz com que ele repudie a esposa por não seguir os costumes de sua religião, o que, para os muçulmanos, é a maior vergonha para uma mulher.
Vida pessoal
Teve cinco filhos, sendo três de sua primeira esposa, Filomena Chaves, e o quarto da atriz Miriam Mehler – sendo que o rapaz faleceu em 1990, aos 31 anos, vítima de um acidente de moto.
Seu último casamento foi com Vera Fischer, com quem teve uma filha, Rafaela. O casal viveu por 17 anos como marido e mulher e, até a morte de Perry, como bons amigos.
O que aconteceu com Perry Salles, o Mustafá de O Clone?
O ator morreu aos 70 anos, vítima de câncer. Anteriormente, Perry já havia infartado e passado por cirurgia.
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Na sequência, foi diagnosticado um câncer de pulmão agressivo que atingiu o cérebro, levando-o à morte.
Em entrevista ao Vídeo Show há quatro anos, Vera se emocionou quando falou do ator, dizendo que ele foi o grande amor da sua vida.
Quando o estado de saúde de Perry se agravou, ele se mudou para o apartamento de Vera, que cuidou dele até o fim – ele morreu em sua residência.
O corpo de Perry foi cremado no dia 19 de junho. Ocorreu um atraso de dois dias aconteceu porque o ator não havia deixado autorização para tal ato, dificultando a obtenção do documento por seus familiares.