No ar como o Fabrício, na edição especial de Chocolate com Pimenta (2003), Gabriel Azevedo andou afastado da carreira de ator por um longo tempo. Ele voltou à ativa em duas produções recentes da Record.
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Na novela de Walcyr Carrasco, Gabriel interpretou o eterno apaixonado por Bernadete (Kayky Brito) – mesmo após a descoberta de que a menina era, na verdade, menino.
Torcida
Em entrevista à coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo, Gabriel Azevedo revelou a torcida do público por Fabrício e Bernadete / Bernardo.
“As pessoas torciam para que o Fabrício e a Bernadete ficassem juntos. Me paravam na rua e davam conselhos amorosos, faziam perguntas que eu não sabia como responder. Eu não sabia como reagir, ficava muito sem graça (risos). Era uma época em que não havia redes sociais. Todo o retorno do público era no olho no olho”, relembrou.
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A fama repentina, aliás, assustou o ator.
“Foi uma explosão. Lembro que foi nessa época que eu saí pela primeira vez num pôster de uma revista. Aquilo me deixou fascinado. Naquele tempo, existia uma prática entre os atores que era imprimir santinhos com a foto e o autógrafo. Eu lembro que andava na rua e entregava o meu santinho para os fãs que me abordavam. Rever a novela agora é nostálgico por tudo isso”, relatou.
Estreia com Angélica
O ingresso de Gabriel na TV se deu por acaso, através do infantil Bambuluá (2000), estrelado por Angélica.
“Eu estava andando num shopping com a minha mãe quando uma mulher nos abordou e me chamou para entrar para a agência de modelos dela. Eu topei e depois de um tempo acabei fazendo o teste para ‘Bambuluá’. Essa novela foi um grande aprendizado”, garantiu.
Com o passar dos anos, os convites para produções audiovisuais diminuíram.
“Acho que todo ator que começa na infância passa por essa fase. As pessoas falavam que eu não me adequava a certos papéis. Foi um perrengue e mexeu comigo, mas eu sabia que aquilo iria passar”, relembrou.
Volta à TV
Longe do vídeo, Gabriel Azevedo formou-se em Relações Públicas. Recentemente, ele voltou a atuar por meio de dois folhetins bíblicos, ambos da Record: Gênesis (2021) e Reis (2022).
“Conversei com o meu agente e falei que quero investir na retomada da carreira. Já estamos atualizando o portfólio e estou muito animado para trabalhar. Quem é ator, por mais que fique longe da área, não se esquece de como é o trabalho”, analisou.
Gabriel também vem apostando na carreira musical; ele se prepara para lançar um álbum ainda esse ano. E também agencia os trabalhos da irmã, a cantora mirim Mari Azevedo.