Astro abre o jogo sobre aposentadoria: “Quem determina não sou eu”

Dia 29 foi a data mais corriqueira do ano, graças a um meme da internet que brinca sobre toda edição do Altas Horas ser o aniversário de Serginho Groisman.

Serginho Groisman no comando do Altas Horas (Reprodução / Globo)

Completando 73 anos, o apresentador que há 23 comanda o sabatino comentou sobre a sua provável saída da TV, onde já atua desde os anos 80, para descansar.

“Acho que quem pensa em aposentadoria de alguma maneira não é feliz no trabalho. Se ama o que faz, tem energia, saúde e é bem recompensado, você segue. Aproveito minha vida trabalhando. Quem vai me aposentar é o público”, afirmou em entrevista ao Gshow.

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“Não fico pensando, nunca pensei pra frente, nem pra trás. É minha visão da vida. Quem determina não sou eu, é quem assiste. E eu, evidentemente, tenho que ter uma autocrítica pra saber se o que eu vou fazer vale a pena. Minha trajetória é muito do acaso”, disse ao Notícias da TV, em 2020.

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Público no poder

Serginho Groisman no Programa Livre (Divulgação / SBT)

E por falar no público, é exatamente os seus convidados que ajudam a decidir os rumos da atração através da plateia, que tem forte participação nos temas abordados.

Algo que ocorre desde os tempos de Programa Livre, título que comandou no SBT durante os anos 90 e que serviu de base para o formato apresentado na Globo. Desde sempre, o jovem que manda.

“A plateia é adolescente, mas o tema não, é diversificado. (…) A luz é igual para todo mundo e uma pergunta pode mudar o programa inteiro”, detalhou o global ao site de entretenimento da Globo.

Desafios de agora

No ar há mais de 40 anos, o apresentador pondera as novidades e os avanços que são possíveis no mundo de hoje para permearem o formato ou as discussões abordadas no programa em comparação ao tempo em que começou na carreira, ainda na TV Gazeta.

“Há coisas muito parecidas e também distintas, porque surgiram instrumentos novos como a internet e as redes sociais, que não existiam quando comecei. Sinto que hoje as pessoas se interessam mais por política, o que não quer dizer que sejam mais politizadas”, avaliou.