A jovem cuiabana Bella Campos tem 24 anos e faz sua estreia na televisão em pleno horário nobre da Globo. Ela integra o elenco da nova versão de Pantanal, que está no ar desde 28 de março.
Na trama, ela vive Muda, personagem misteriosa, que se aproxima de Maria Marruá (Juliana Paes) e Juma (Alanis Guillen) com sede de vingança pela morte de seu pai, assassinado por Gil (Enrique Diaz), quando ela era ainda um bebê.
O apelido de Muda surgiu no momento em que ela foi flagrada espreitando a tapera de Maria Marruá. Surpreendida, ela ficou sem palavras.
Outros trabalhos
Antes da televisão, Bella trabalhou em cafeterias, farmácias e até em pet shops.
A oportunidade de interpretar a personagem, que se chama Maria Rute, veio num ótimo momento, pois ela estava escalada para Malhação: Transformação, que acabou sendo cancelada pela emissora.
“Quando eu soube que ia ter o remake, comecei a assistir à novela para saber do que se tratava, para que, quando o teste chegasse, eu já estivesse inteirada. Vi muitas cenas antigas, desde o início. Depois dos testes, eu fiquei entre a Filó e a Muda. Quando saiu o resultado, eu preferi não ver mais tanto as cenas da Andréa Richa para conseguir criar à minha maneira”, contou a atriz ao jornal O Globo, referindo-se à intérprete da primeira versão.
Susto na vizinhança
Como oficina para interpretar o papel com mais veracidade e ‘entrar na personagem’, a modelo decidiu se comunicar usando poucas palavras e, segundo relatou ao site Notícias da TV, chegou a deixar seus vizinhos assustados.
“Fiquei alguns dias tentando ficar o máximo de tempo acordada sem conversar com ninguém. Saía na rua e tentava fazer as minhas atividades sem falar e, às vezes, era estranho para outras pessoas que não sabiam o que estava acontecendo”, relembrou.
Além disso, Bella tem investido nas atividades físicas para treinar o gestual de Muda.
“Fiz esse processo de experimentar esse lugar e como isso reverbera e atinge a nossa cabeça de querer falar e não poder. [A voz] É algo que para gente é tão comum. Experimentar esse lugar do silêncio [é diferente]”, admitiu.