Às pressas, atriz larga trabalho pela metade para salvar Terra e Paixão

O Outro Lado do Paraíso - Eliane Giardini

Eliane Giardini como Nádia em O Outro Lado do Paraíso (Reprodução / Globo)

E o público estava certo! Agatha (Bianca Bin) não morreu em Terra e Paixão. A primeira mulher de Antônio (Tony Ramos) e mãe de Caio (Cauã Reymond) vai reaparecer na novela das nove da Globo.

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Eliane Giardini em O Outro Lado do Paraíso (Reprodução / Globo)

Mas, com a passagem do tempo – já que a personagem aparecia apenas para ilustrar fatos do passado -, foi necessário substituir a atriz, obviamente.

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Nova Agatha

Bianca Bin como Agatha em Terra e Paixão (Reprodução / Globo)

Coube a Eliane Giardini fazer as vezes e entrar para o elenco da trama escrita por Walcyr Carrasco. Segundo Flavio Ricco, do R7, a veterana poderá começar a gravar já na próxima semana.

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Acontece que a global, por não estar escalada para nenhuma novela da emissora, estava prestes a entrar em cartaz com um espetáculo.

Intimidade Indecente, peça que estrela ao lado de Marcus Caruso, estreará em 05 de agosto. Por causa da convocação para o folhetim, o espetáculo terá apenas uma curta temporada no Teatro Renaissance, em São Paulo.

Morta-viva

Antônio La Selva (Tony Ramos) na exumação do corpo de Agatha (Reprodução / Globo)

Nos capítulos anteriores de Terra e Paixão, Caio descobriu que o caixão da mãe, supostamente falecida quando ele nasceu, estava vazio.

Esse foi o primeiro indicativo de que a mulher não havia morrido. Só que, logo em seguida – talvez até para despistar! –, Bianca Bin foi convocada para gravar mais flashbacks da personagem. Em uma dessas aparições, Agatha parecia de olhos fechados no caixão.

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A sequência, no entanto, não levantará a indagação se a mulher está ou não morta, já que isso estará óbvio mais para frente.

O que aconteceu com Agatha em Terra e Paixão? Essa será a pergunta deixada pela narrativa assim que a verdade vir à tona.

Muitas questões no ar

Divulgação / Globo

Dentro dessa indagação estão o porquê de ela haver forjado a própria morte e ter abandonado o próprio filho. Além de levantar outras questões, como onde tem vivido, como tem passado todos esses anos e, claro, quem a ajudou a fingir a própria morte.

Assim, Walcyr Carrasco inova e, ao invés de apostar no clichê do “Quem matou?”, usa um artificio menos explorado nos folhetins: o “Por que e como está viva?”.

Terra e Paixão tem apostado em um turbilhão de reviravoltas para prender o público e espantar a baixa audiência de seu horário. A volta da morta-viva é só mais uma das milhares de viradas que já ocorreram e de outras mais que virão.

No ar até o ano que vem, é bom mesmo o escritor pensar em muitas tramas e giros para manter o enredo interessante com tantos capítulos a se perder de vista.

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