Ana Cecília Costa, que dá vida à Verônica Medrado em Amor Perfeito, novela das seis da Globo, precisou modificar bastante o seu visual em outra novela da emissora.
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Sua personagem Gaia foi dada como morta em Joia Rara (2013-2014), folhetim de Duca Rachid e Thelma Guedes ambientado entre os anos de 1930 e 1940.
Na realidade, a personagem de Ana Cecília havia sido enviada a um campo de concentração, na Europa, mas estava viva e retornaria ao Brasil após dez anos.
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Mudança de visual
Para justificar o visual de Gaia, que durante anos viveu de maneira precária, a atriz precisou ficar dois meses afastada do folhetim e, assim, retornar com o biotipo de uma pessoa que sofreu de verdade.
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O retorno da mulher coincidia com o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, e ela precisava aparecer no mínimo com 5 kg a menos.
Nem chope, nem pizza
Em entrevista ao jornal Correio Braziliense em dezembro de 2013, Ana Cecília Costa (na foto acima, com Julia Dalavia em Órfãos da Terra) contou que estava cortando alguns alimentos a fim de chegar ao peso ideal.
“Cortei açúcar e massa. Quando saio com meus amigos, não posso tomar chope nem comer pizza”, disse.
A atriz afirmou à reportagem que não poderia comer nada que o local onde a entrevista foi realizada ofertava, como bolos e tortas. Devido ao trabalho, tudo que ela consumiu foi um café puro.
“Vai lá, aproveite”, disse aos entrevistadores.
“Eu não posso, estou num campo de concentração”, completou.
Recuperando o tempo perdido
Em Joia Rara, Gaia retorna ao Brasil para recuperar a sua vida, mas descobre que o seu marido Toni (Thiago Lacerda) está casado com outra pessoa.
Ele, que também ficou anos preso, saiu da cadeia depois de algum tempo e, acreditando que a esposa havia morrido, casou-se com Hilda (Luiza Valdetaro).
Toni descobre que a ex está viva ao ver uma foto dos exilados que retornaram ao país em um jornal. Gaia corre para tentar recuperar o amado e, juntos, eles vivem o dilema de não saber o paradeiro do filho, que foi separado deles durante os anos em que estiveram detidos.
Para além disso, a mulher tem um desfecho triste na novela, já que sofre de uma doença nos rins, que sela o seu destino.
Produzida entre 2013 e 2014, Joia Rara, que era um primor nos quesitos caracterização, cenografia e toda a parte estética, acabou deixando a desejar na história e foi pouco repercutida pelo público.
Por não fisgar a audiência, a obra passou praticamente em branco, mas ainda assim levou o prêmio Emmy Internacional de melhor novela de 2013.