Com carreira consolidada no teatro, atualmente se destacando em Cara e Coragem, onde vive o personagem Renan, Bruno Fagundes abriu o jogo sobre seus sentimentos relacionados à outra novela da Globo.

O filho de Antonio Fagundes trabalhou ao lado do pai em seu primeiro folhetim na casa, Meu Pedacinho de Chão (2014), atualização da obra de Benedito Ruy Barbosa lançada em 1971, pelas mãos do próprio.

“Foi um processo difícil para mim”

Meu Pedacinho de Chão - Bruno Fagundes

Em entrevista à revista Veja, de 8 de setembro de 2017, Bruno afirmou que, apesar de contar com uma equipe de peso, a experiência foi “muito dolorida”.

“Foi um processo difícil para mim, eu assumo. Em seguida, apesar de a novela ter ido bem e meu personagem ter recebido boas críticas, eu não tive a oportunidade de fazer nem mesmo um teste. Isso me frustrou, porque acho que entreguei um bom trabalho. Então, decidi voltar para onde eu ne sentia seguro, que era o teatro”, declarou.

Na trama, ele vivia o médico Renato, que disputava a protagonista Juliana (Bruna Linzmeyer) com Zelão (Irandhir Santos).

Dor e delícia

Carga Pesada - Antonio Fagundes e Bruno Fagundes

Herdeiro de um dos grandes nomes da TV brasileira, com quem já havia atuado em Carga Pesada (2003, foto), Bruno Fagundes tratou a experiência como “de dor e de delícia”.

“É. Fiz uma novela das seis em 2014 e foi uma experiência de dor e de delícia. Aprendi muito, fiz um personagem relativamente grande, mas muito dolorido, porque foi a primeira vez que eu lidei com a pressão da TV, da obrigação de se ver todo dia. Foi difícil”, concluiu.

Após concluir as gravações de Meu Pedacinho de Chão, Bruno voltou para o teatro. Seus trabalhos seguintes no audiovisual foram as séries Sense8 (2017) e 3% (2018), ambas disponibilizadas na Netflix. A volta às novelas se deu com Cara e Coragem, na pele do abusivo Renan.

Trama diferente

Meu Pedacinho de Chão - Bruna Linzmeyer

Exibida entre abril e agosto de 2014, Meu Pedacinho de Chão baseou-se no folhetim homônimo coproduzido pela Globo e pela Cultura em 1971.

A produção de cunho educativo ganhou ares lúdicos com o diretor artístico Luiz Fernando Carvalho. O elenco reuniu nomes como Osmar Prado, Juliana Paes, Rodrigo Lombardi, Johnny Massaro, Paula Barbosa, Emiliano Queiroz, Gabriel Sater e Antonio Fagundes.

A audiência não correspondeu… A produção chegou ao fim com 17,8 pontos, mesma média de Espelho da Vida (2018), superada apenas por Boogie Oogie (2014) e Nos Tempos do Imperador (2021), com 17,5 e 17.

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