Diversas estrelas já estiveram à frente do programa Mulheres, que há mais de quatro décadas faz parte da programação da TV Gazeta.

Ione Borges
A apresentadora Ione Borges (Reprodução / Gazeta)

No entanto, a fase mais consagrada da longeva atração aconteceu quando o programa tinha uma dupla de apresentadoras à frente. Claudete Troiano e Ione Borges (foto acima) marcaram época entre 1980 e 1996 quando apresentaram juntas a atração e ficaram conhecidas como “as parceirinhas”.

Com a saída de Regina Volpato, a atual apresentadora do Mulheres, a direção da TV Gazeta bateu o martelo e decidiu retomar o formato clássico das “parceirinhas” para salvar a atração. O canal, inclusive, já tem o nome das novas apresentadoras.

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Volta das “parceirinhas”

Claudete Troiano e Ione Borges
Claudete Troiano e Ione Borges (Divulgação / Gazeta)

No comando do Mulheres desde 2018, Regina Volpato deixa a atração nos próximos dias. Com isso, de acordo com Flavio Ricco, colunista do R7, a atração passará a ser comandada por uma nova dupla de apresentadoras. Ou seja, a Gazeta vai reviver as “parceirinhas”.

As novas parceirinhas do vespertino já foram escolhidas. Caberá a Regiane Tápias e Pamela Domingues darem sequência à clássica atração. A dupla estreia no dia 31 de julho.

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Prata da casa

Regiane Tápias e Pamela Domingues, apresentadoras da TV Gazeta
Regiane Tápias e Pamela Domingues, apresentadoras da TV Gazeta (reprodução/Gazeta)

A emissora optou por apostar em Regiane Tápias e Pamela Domingues, que são “pratas da casa”. As apresentadoras já são conhecidas do público, pois já comandaram outros programas no canal.

Ambas começaram suas carreiras através do BestShop TV, programa de vendas da estação, e seguiram carreira na telinha. Regiane apresentou por anos o matinal Revista da Cidade, enquanto Pamela comandou atrações como Hoje Tem, além de ter sido repórter e apresentadora interina do Mulheres.

O Mulheres é um programa com longa duração, exibido ao vivo das 14h30 às 18h. Por isso, Silvio Alimari, superintendente geral da TV Gazeta e que também responde pelo formato, revelou que a ideia de trazer duas comandantes é a ideal para manter o dinamismo exigido pelo Mulheres.

“Além disso, é um resgate do formato que está no imaginário do público, valorizando duas apresentadoras talentosas, que foram desenvolvidas pela casa e conhecem a dinâmica do programa como da emissora”, disse.

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Marcaram época

Mulheres - Claudete Troiano, Ione Borges e Regina Volpato
Ione Borges, Regina Volpato e Claudete Troiano no Mulheres (Divulgação / Gazeta)

Chamado originalmente Mulheres em Desfile, o clássico vespertino da Gazeta estreou em 1980, substituindo o Clarice Amaral em Desfile. Com a saída de Clarice, a atração ganhou outro nome e passou a ser apresentado por Ione Borges e Claudete Troiano, as “parceirinhas”.

De lá para cá, o programa passou por várias fases e teve inúmeros comandantes. Nos anos 1990, Claudete deixou a atração, que passou a ser comandada apenas por Ione. Depois, foi a vez de Ione sair e Claudete retornar.

Em 2000, Claudete Troiano migrou para a Record e foi substituída por Marcia Goldschmidt. Mas, em 2001, Marcia se mudou para a Band e o Mulheres passou a ser comandado por Christina Rocha e Clodovil. Em 2002, o programa passou por nova mudança e foi assumido por Catia Fonseca. Regina Volpato chegou em 2018, e se despede este ano depois de recusar um novo acordo salarial proposto pela emissora.

Em 2021, no aniversário de 40 anos da atração, Claudete, Ione e Regina se encontraram no palco para uma grande comemoração.

“O dia que marcou a história da TV. As parceirinhas e a querida Regina Volpato se uniram em uma comemoração para lá de especial: 40 anos do programa Mulheres, na Gazeta. Foi emocionante, incrível, marcante. Onde o sucesso falou mais alto e a paz e união sempre reinaram. Foi show”, declarou Troiano, hoje contratada da RedeTV!.

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Dyego Terra

Dyego Terra é jornalista e professor de espanhol. É apaixonado por TV desde que se entende por gente e até hoje consome várias horas dos mais variados conteúdos da telinha. Já escreveu para diversos sites especializados em televisão. Desde 2005 acompanha os números de audiência e os analisa. É noveleiro, não perde um drama latino, principalmente mexicano, e está sempre ligado na TV latinoamericana e em suas novidades. Análises e críticas são seus pontos fortes. Leia todos os textos do autor