Ana Lúcia Torre, a Neca de O Cravo e a Rosa (2000), coleciona personagens marcantes em novelas de sucesso. Recentemente, a atriz de 77 encerrou o seu vínculo com a Globo, após 18 anos.
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Porém, Ana Lúcia seguiu no ar através da reprise da trama de Walcyr Carrasco e Mário Teixeira. Ela também ganhou destaque no Canal Viva, com Alma Gêmea (2005). E, no momento, prepara o retorno à casa…
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Contrato por obra
A artista, que deixou a empresa em maio deste ano, meses após a conclusão dos trabalhos de Quanto Mais Vida, Melhor! (2021, foto) – toda gravada durante a pandemia –, volta ao canal através do compromisso para uma empreitada específica.
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Desta forma, Ana Lúcia Torre fica livre para aceitar propostas, não somente de outras emissoras, como também de plataformas de streamings. Este tem sido o caminho de muitos profissionais que estão finalizando os acordos de prazo longo com a Globo.
Antes de atender qualquer outro chamado, a atriz marcará presença em Travessia, folhetim de Gloria Perez para o horário das nove, com estreia marcada para o próximo dia 10.
A tia que todo mundo gosta
Na trama, Ana Lúcia viverá Cotinha, tia da delegada Helô (Giovanna Antonelli) e das irmãs Guida (Alessandra Negrini) e Leonor (Vanessa Giácomo). Embora muito simpática, Cotinha não hesita em chamar as sobrinhas para a realidade, especialmente quando elas estão metidas em problemas amorosos.
Enquanto Travessia não vem, a artista brilha nos capítulos finais de O Cravo e a Rosa, no ar até sexta-feira (30), e nos momentos decisivos de Alma Gêmea – como Débora, que rendeu o “meme dos refrescos”, talvez o seu papel de maior sucesso até hoje.
A galeria da atriz inclui outros tipos inesquecíveis, como a Glorita de Dona Xepa (1977), a Juracy de Tieta (1989, foto), a Quitéria de Renascer (1993) e a Cleonice de A Indomada (1997), a tia Neném de Insensato Coração (2011) e a Hilda de Verdades Secretas (2015).
Anos de dedicação à arte
Ana Lúcia Torre começou a se interessar pela atuação aos 21 anos, quando ingressou numa oficina de Teatro da PUC – SP. Ela acabou trancando o curso de Ciências Sociais para se dedicar aos palcos, especializando-se em uma escola de Lisboa.
Porém, após o casamento, a artista desistiu da carreira. Em 1973, já separada, ela voltou ao Brasil e tomou o caminho do teatro em definitivo. A estreia na TV se deu em 1977, através de Dona Xepa (foto), assinada por Gilberto Braga.
Ana Lúcia também emplacou bons papéis fora da Globo. Zefa, de As Pupilas do Senhor Reitor (1994), no SBT, talvez seja o mais famoso deles. Ainda, a Marta de Corpo Santo (1987), na Manchete, e a Dona Pló-Pló, de Serras Azuis (1998), da Band.