Após novela pesadona, autora aborda estupro em volta à Globo

Quem reclamou da narrativa pesada, sem respiros ou alívios cômicos, de Amor de Mãe (2019) pode se preparar para algo ainda mais forte no próximo trabalho da autora Manuela Dias.

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Em Justiça 2, série que deve estrear no segundo semestre através do Globoplay, Manuela pesará a mão abordando um tema oportuno: a violência sexual dentro do ambiente familiar.

Trama polêmica

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De acordo com informações do portal Notícias da TV, Carolina, personagem defendida por Alice Wegmann, será violentada por anos pelo tio, Jayme, entregue a Murilo Benício – de volta aos estúdios após o vilão Tenório, de Pantanal (2022).

Contadora, Carol vive longe da família. A falência de seu negócio, porém, faz com que ela regresse à cidade natal. A jovem vai morar na casa da mãe, Júlia (Julia Lemmertz).

O retorno à cidade representa também a retomada do contato com o tio Jayme, dono de um supermercado. Ele abusou da sobrinha quando ela tinha entre 16 e 18 anos.

Consciente dos crimes que sofreu, Carolina decide que é hora de entregar o parente à polícia. Jayme acaba preso e a família então se volta contra a vítima.

Crime e castigo

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Assim como na primeira temporada, exibida em 2016, os fatos ocorridos em Justiça 2 vão reverberar tempos depois.

Após cumprir sete anos de detenção, Jayme encontra a sobrinha à frente de seus negócios.

A soltura dele colocará Carolina, outra vez, no olho do furacão. Ela será capaz de coisas inimagináveis em sua vingança contra o abusador.

Só para os fortes

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Além de Alice Wegmann, Julia Lemmertz e Murilo Benício, Justiça 2 contará com Nanda Costa e Paolla Oliveira em outro núcleo. Marcello Novaes, Tereza Seiblitz, Juan Paiva, Maria Padilha, Leandra Leal, Marco Ricca, Adriano Garib e Alexandre Rodrigues também estão escalados para a série.

A nova temporada de Justiça 2 promete sentimentos à flor da pele, tal qual a primeira leva de episódios e Amor de Mãe, folhetim interrompido pela pandemia de Covid-19.

Na novela, apesar da alegria contagiante de Lurdes (Regina Casé), os personagens viviam aflitos. A segunda fase, gravada no período crítico do combate ao coronavírus, se aproximou ainda mais da realidade, com personagens fazendo uso de máscaras e outros protocolos sanitários – o que, de certa forma, incomodou o espectador, já impactado pela luta contra a doença.