Zamenza

A terceira temporada do The Masked Singer Brasil estreou no dia 22 de janeiro. O programa segue nas tardes de domingo como uma ótima opção para quem não gosta de futebol.

The Masked Singer Brasil - Ivete Sangalo
Divulgação / Globo

O formato sul-coreano – King of Mask Singer – foi muito bem adaptado pela Globo em 2021. A versão brasileira se mostrou uma grata surpresa, após as desconfianças provocadas pelas primeiras chamadas.

A atração se fixou na grade, passando das noites de terça-feira para as tardes de domingo e repetindo o sucesso em 2022 e 2023.

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Reforço no jogo

Priscilla Alcantara
Reprodução / Instagram

Sob o comando de Ivete Sangalo, com Priscilla Alcantara (foto acima) nos bastidores, a competição agora ultrapassa o palco e chega à bancada do júri. Com a nova dinâmica da Aposta Secreta, o jurado que mais acertar quem está por trás da máscara leva o título de campeão da temporada junto com o mascarado vencedor.

Durante a primeira apresentação do competidor, os jurados dão os seus palpites. Sempre que o artista é desmascarado, as apostas são abertas. Quem acerta, marca um ponto. Na grande final, o jurado que estiver no topo do ranking leva o troféu Xagaragundenga.

A novidade, provavelmente, foi criada porque muitas vezes o público comentava nas redes sociais que os jurados erravam de propósito alguns nomes bastante óbvios.

De olho nas crianças

The Masked Singer Brasil
Reprodução / Globo

Além disso, os episódios temáticos que fizeram sucesso na segunda temporada voltaram: Carnaval, novelas, cinema, entre outros.

Outra novidade da terceira temporada foi o convívio dos mascarados em uma espécie de “Masked Verso”, com direito a efeitos visuais e histórias engraçadas. A Vovó Tartaruga, por exemplo, tomava café com a avó do Filtro de Barro e a DJ Vitória-Régia tocava com Os Suculentos.

Um claro objetivo de conquistar o público infantil e ampliar a audiência do formato, que já se destaca pelo teor lúdico das apresentações e das fantasias.

Substituições certeiras

The Masked Singer Brasil
Reprodução / Globo

O time de jurados também passou por alterações. Tatá Werneck saiu porque está envolvida com sua personagem em Terra e Paixão, nova novela de Walcyr Carrasco, que estreia em maio. Rodrigo Lombardi não teve como retornar por conta do Moretti, papel dele em Travessia.

Mateus Solano e Sabrina Sato os substituíram e agradaram. Divertidos e à vontade no palco, os dois nem parecem estreantes na função. Já Taís Araujo e Edu Sterblitch seguem compondo o quarteto.

Mistério em alta

Paulo Betti
Maurício Fidalgo

As apostas da terceira temporada são as mais difíceis, comparadas com as das duas anteriores. Houve uma preocupação em disfarçar ainda mais as vozes com efeitos para evitar qualquer identificação mais fácil. E, realmente, tem funcionado. Está complicado até para dar palpites ou chutes. Quem poderia imaginar que Paulo Betti (foto acima), o primeiro eliminado, era o Coelho?

A produção também vem conseguindo manter mais o segredo na identidade dos competidores porque os sites que costumavam vazar o elenco não vêm obtendo êxito, o que é ótimo para manter a magia do programa. Entre outras revelações, destaque para Babu Santana como Professor Coruja, Érika Januza como Broco Lee, Solange Couto como Capivara e Fernando Fernandes como Circo.

O The Masked Singer Brasil segue atrativo e deveria ser a única atração de Ivete Sangalo na Globo, após o fiasco do Pipoca da Ivete. A apresentadora está cada vez mais segura e o formato mantém o fôlego com o grande público.

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Sérgio Santos é apaixonado por TV e está sempre de olho nos detalhes. Escreve para o TV História desde 2017 Leia todos os textos do autor