Em novembro do ano passado o cantor e apresentador Rolando Boldrin faleceu, aos 86 anos, vítima de insuficiência respiratória e renal. Segundo dados de seu testamento, o artista desejava deixar toda a sua obra para Patrícia Boldrin, sua esposa.
Acontece que os herdeiros diretos de Rolando Boldrin contestam a legalidade do documento e afirmam que ele não deveria possuir valor legal.
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Herdeiros legais
Vera Boldrin (foto acima), filha do cantor, bem como Marcus Boldrin, neto do artista que foi registrado como filho, são considerados herdeiros legítimos e pleiteiam nos tribunais os direitos sobre o trabalho do familiar.
Como os dois são filhos de Rolando legalmente, segundo a lei brasileira ambos são os primeiros contemplados pela herança deixada pelo famoso, tendo direito a metade dos bens do artista.
Reclamação de invalidação
Vera e Marcus ainda reclamam da validade do testamento. Segundo relataram à Folha de S. Paulo, eles não reconhecem a veracidade do escrito por não conhecerem as formas em que o documento foi concebido por Rolando Boldrin (na foto acima com a esposa).
Mão e filho justificam que não existem testemunhas do momento da concepção e assinatura dos papéis.
Sentença irá cumprir o testamento
Imbróglios à parte, uma sentença judicial foi dada a favor do cumprimento da vontade de Rolando Boldrin. Sendo assim, ficou decidido no último dia 4 de maio que Patrícia é quem fica encarregada de controlar toda a obra do compositor brasileiro.
Boldrin morreu em 9 de novembro do ano passado. Segundo o portal Notícias da TV, que teve acesso ao lado médico do escritor, seu falecimento foi motivado por uma fibrose pulmonar.
Versátil, ele se dedicou às artes em diversas áreas de atuação. Atuou nos cinemas, foi destaque nas novelas, até deixá-las e passar à música, e, foi por causa dela que se converteu em apresentador de televisão, sempre comandado formatos musicais.