Com a missão de levantar a audiência da Globo na faixa das 19h, Família é Tudo tem decepcionado com seu desempenho. Apesar de aumentar os índices, o folhetim segue abaixo do esperado.

Renato Góes, Juliana Paiva e Nathalia Dill em Família é Tudo
Renato Góes, Juliana Paiva e Nathalia Dill em Família é Tudo

A trama escrita por Daniel Ortiz estreou no dia 4 de março com uma difícil tarefa: reerguer o ibope do horário das sete após o enorme fiasco de Fuzuê, que terminou com a pior audiência da faixa na história, superando até mesmo fiascos anteriores.

A história que gira em torno de Frida (Arlete Salles) e seus cinco netos teve um começo difícil, mas conseguiu elevar os índices deixados pela antecessora. No entanto, ainda não o suficiente para evitar um vexame no Ibope.

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Qual é a audiência de Família é Tudo?

Depois de um início mais em baixa por causa dos resultados ruins da antecessora, Família é Tudo levou três semanas para ultrapassar a marca dos 20 pontos. Em seguida, se manteve estável, com pequenas oscilações.

O problema é que a audiência estagnou. Se não caiu, também não subiu. Com isso, a novela assinada por Daniel Ortiz chegou ao seu capítulo 100 no último dia 28 com apenas 20,2 pontos de média.

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Segunda pior audiência das 19h na década

Marina Ruy Barbosa como Preciosa em Fuzuê
Marina Ruy Barbosa como Preciosa em Fuzuê

Até essa mesma marca, o capítulo 100, Fuzuê foi pior: alcançou apenas 19,5 pontos. O folhetim de Gustavo Reiz terminou com 19,2 pontos de média geral, amargando o pior desempenho da história da faixa das 19h.

Com isso, se Família é Tudo terminasse hoje, registraria o segundo pior ibope de uma trama das sete da Globo na década.

A novela protagonizada por Nathalia Dill (Vênus), Thiago Martins (Júpiter), Juliana Paiva (Electra), Andrômeda (Ramille) e Plutão (Isacque Lopes) está atrás de fracassos como Cara e Coragem (2022), que teve 20,7 pontos, e Quanto Mais Vida, Melhor (2021), que registrou 20,5 pontos.

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Abaixo do esperado pela Globo

Mesmo apresentando uma elevação nos índices, os números ainda estão abaixo do esperado pela Globo, que visava uma recuperação maior do público perdido no horário das sete com Fuzuê, que aguentou boa parte dos telespectadores conquistados por Vai na Fé (2023).

Com a história da mocinha Sol (Sheron Menezzes, a trama de Rosane Svartman fechou com 23,3 pontos de média geral, reerguendo a faixa depois do fiasco de Cara e Coragem na época.

A aposta no autor Daniel Ortiz foi grande, já que ele detém a novela das sete com maior na década: Salve-se Quem Puder (2020-2021), com 27,1 pontos.

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Publicitário e roteirista, escreve sobre televisão desde 2013. Com passagem por diversos sites, atuou como redator, editor e repórter, função que proporcionou entrevistar grandes nomes. Um apaixonado por televisão, que ama novelas desde que se entende por gente.