Dyego Terra

Por conta das polêmicas em que envolveu nas últimas semanas, Cássia Kis (foto abaixo) vem ganhando diversos apelidos nos bastidores da Globo. Um deles é Perpétua, em referência à beata eternizada por Joana Fomm em Tieta (1989).

Cassia Kis
LUCAS RAMOS/AGNEWS

Detestada por uns, odiada por outros, a atriz se tornou persona non grata nos bastidores de Travessia. Vários atores da trama já declararam publicamente que mantém uma relação puramente profissional com a intérprete de Cidália.

Fake news

A veterana cansou a beleza dos colegas de trabalho ao inundar o celular de todo mundo, difundindo fake news e exaltando o governo de Jair Bolsonaro (PL). Além disso, as recentes declarações homofóbicas da atriz irritaram muita gente.

Católica fervorosa, Cássia também tenta convencer os colegas acerca de seus pontos de vida religiosos e conservadores. E mais: pegou muito mal a sua participação em movimentos antidemocráticos recentes, que pediam intervenção militar para impedir que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumisse a Presidência da República.

Diante dos fatos, parte da equipe passou a brincar com a situação e conferir à veterana atriz diversos apelidos.

Apelidos

Cássia Kis

Cássia foi apelidada, segundo a revista Veja, de “a pastora louca”. O apelido faz referência a um meme dos anos 2000, no qual uma criança de sete anos ficou famosa ao pregar o evangelho de maneira bastante enfática.

Mesmo Cássia sendo católica, e não evangélica, o apelido ganhou força, já que o comportamento da atriz lembra o da menina pastora.

Perpétua

Outra forma de se referir à eterna Maria Marruá na primeira versão de Pantanal (1991) é chamá-la pela alcunha de Perpétua.

Para quem não lembra, Perpétua era a vilã da novela Tieta (1989), uma beata amarga e que incomodava a todos com seus discursos conservadores. O tipo foi imortalizado pela interpretação de Joana Fomm (na foto acima, ao lado de Betty Faria).

E assim, a grandeza e o brilhantismo da carreira de uma das melhores atrizes brasileiras vão dando lugar ao sarcasmo e ao deboche por parte de seus colegas de trabalho. É uma história que vai se apagando. Uma grande pena.

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Dyego Terra

Dyego Terra é jornalista e professor de espanhol. É apaixonado por TV desde que se entende por gente e até hoje consome várias horas dos mais variados conteúdos da telinha. Já escreveu para diversos sites especializados em televisão. Desde 2005 acompanha os números de audiência e os analisa. É noveleiro, não perde um drama latino, principalmente mexicano, e está sempre ligado na TV latinoamericana e em suas novidades. Análises e críticas são seus pontos fortes. Leia todos os textos do autor