Rodrigo Fagundes achou que iria participar do Encontro com Patrícia Poeta apenas para divulgar a sua peça, que está em cartaz em São Paulo. O ator nem imaginava que a produção havia armado uma surpresa para ele…
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Durante o programa da última quarta-feira (17), o comediante recebeu uma homenagem de seu marido, o também ator Wendell Bendelack. Rodrigo ficou bastante emocionado com o depoimento que recebeu do amado e foi aos prantos, ao vivo.
“Passando pra dizer que eu sou privilegiado por ter você do meu lado nesses 20 anos. Você é uma pessoa iluminada, generosa, companheira, bom coração, se preocupa com os outros. A vista é sempre mais bonita contigo, meu amor. Estamos juntos”, disse Wendell.
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“Passamos por uma perda muito forte na pandemia, que foi a partida da sua mãe, mas a gente conseguiu se reerguer. Com dificuldade, com muita saudade, mas estamos juntos. Eu te amo. Vou dizer para o Brasil inteiro nosso segredo”, completou.
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Muita emoção
⏯️ Rodrigo Fagundes chora com declaração do marido no Encontro.
Rodrigo Fagundes recebeu uma declaração emocionada de Wendell Bendelack durante o Encontro, e não conteve a emoção.
Leia: https://t.co/XCgJEgYXv7 pic.twitter.com/pQf62uS1Ev
— Metrópoles (@Metropoles) May 17, 2023
Em prantos ao ver o companheiro no telão, e ao lembrar a perda que sofreu na pandemia, Rodrigo Fagundes se pronunciou logo em seguida (veja acima o momento replicado pelo portal Metrópoles).
“Isso é o amor da minha vida. Eu tô assim, muito feliz. Hoje, 17 de maio, é o Dia Internacional contra LGBTfobia. Em 1990, a OMS (Organização Mundial da Saúde) decidiu que homossexualidade não era doença. Eu tinha 18 anos, achava que eu era doente, me escondia, tinha medo. Eu tinha medo de falar quem eu sou…”, declarou.
Libertação e apelo
Fagundes (na foto acima, com Wendell) se tornou nacionalmente conhecido após interpretar o Patrick no Zorra Total, personagem que ele contou ter lhe libertado para a vida. O bordão de maior sucesso do tipo era “olha a faca!”.
Apesar de ser um dia feliz e de comemorar os avanços logrados pela comunidade LGBT, o artista fez questão de lembrar que o Brasil é o país que mais mata pessoas transexuais no mundo.
“Vamos parar com isso, gente. A vida é curta, vamos nos respeitar. Eu tô muito emocionado, não estava esperando. Tô com a boca seca aqui”, pontuou.