Claudia Ohana está de volta aos folhetins globais. Após três anos ausente dos melodramas, a atriz estará em Vai na Fé, nova novela da Globo, que estreia nesta segunda (16). Na trama, a artista será mãe da personagem de Carolina Dieckmann, Lumiar.
Na novela de Rosane Svartman, a atriz viverá Dora, uma terapeuta holística que viverá em uma espécie de retiro espiritual em um lugar chamado de Refúgio Paz.
A volta de Claudia Ohana às telinhas acontece pouco tempo depois de a atriz ter se tornado professora. No período crítico da pandemia de Covid-19, a artista contou que passou a dar aulas de interpretação para se sustentar.
Boa vibe
Em Vai na Fé, Dora vive no Refúgio Paz com Fábio (Zé Carlos Machado), seu marido, com quem forma um casal neo-hippie. O local é fonte de paz, renovação, espiritualidade e contato com a natureza.
O lugar é localizado em Nova Friburgo, em Lumiar. O casal deu este mesmo nome, Lumiar, para a filha deles. Um nome, aliás, que a personagem de Carolina Dieckmann odeia com todas as forças.
Água e óleo
Além disso, toda a paz e calmaria do lugar vai totalmente contra o perfil da moça, que não se identifica com absolutamente nada deste ambiente “paz e amor”.
A relação entre mãe e filha, aliás, será cheia de troca de farpas e desentendimentos. Dora se dá muito bem com todo mundo, inclusive com estranhos, mas é incapaz de levar a relação da mesma forma com a filha, que, por sua vez, é o oposto da mãe.
Filha advogada
Lumiar é uma advogada criminalista. Ela conheceu o marido Benjamim (Manuel de Assis) durante a faculdade, e os dois se transformaram em advogados de sucesso. Além de trabalhar no escritório, a moça ministra aulas na faculdade. O seu casamento vai muito bem.
A personagem marca a volta de Carolina Dieckmann aos folhetins, quatro anos após a problemática O Sétimo Guardião.
Aulas online
Vai na Fé também marca o retorno de Claudia Ohana três anos após Verão 90 (2019), trama na qual viveu Janice.
Neste meio-tempo, a atriz revelou que precisou se reinventar durante a pandemia da Covid-19. Com teatros fechados e gravações na TV paralisadas, ela passou a dar aulas.
“Foi uma alternativa para continuar a atuar, para ter algum sustento financeiro. Eu aprendo muito dando aula, alunos viram meus amigos. São pessoas de 7 a 70 anos. Anos atrás, eu já tinha dado oficinas de atuação presencialmente. Mas é muito diferente dar aulas on-line. De qualquer jeito, eu divido esse conhecimento de anos de carreira e dou um direcionamento de acordo com o que o aluno mais gosta de explorar. Exercícios teatrais são a base, mas também há alguns de dança, por exemplo. A agenda está cheia, mas tenho conseguido tirar folgas de sexta a domingo”, explicou ao jornal O Globo no ano passado.
