Muita gente não sabe, mas apresentadora e editora-executiva do noticiário mais visto do país começou na TV como modelo publicitária, chegando a atuar em novelas.
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A primeira passagem de Renata por uma produção da Globo foi na ação comercial de uma marca de calçados femininos em A Próxima Vítima (1995) – trama de Silvio de Abreu que o Globoplay resgata nesta segunda (26).
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Na sessão de fotos apresentada no folhetim, ela aparecia ao lado de outros dois nomes que, posteriormente, fariam carreira na atuação: Vanessa Lóes e Susana Werner. Renata ainda marcou presença na trama substituta, Explode Coração (1995), em um merchandising ao lado de Helena Ranaldi, intérprete de Larissa.
No mesmo ano, ela pode ser vista no início das noites de segunda-feira a sábado como a moça apaixonada que passeava feliz pelo Rio de Janeiro ao lado do amado, na abertura de História de Amor.
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“Para ganhar um dinheirinho”
A hoje jornalista também trabalhou para a Coca-Cola e a Chanel, enquanto estagiava numa agência de publicidade. Sobre as participações em A Próxima Vítima e História de Amor, ela revelou ter aceitado “para ganhar um dinheirinho e fazer as unhas, comprar alguma coisinha”.
“Eu não me lembro (deste episódio). Ana Maria Braga me mostrou, durante uma entrevista, e fiquei realmente surpresa”, admitiu em entrevista a Ines Garçon na Marie Claire, em janeiro de 2014.
“Ser modelo nunca foi uma opção para mim, era apenas uma brincadeira. Mas demorei para descobrir o que queria estudar. Escolhi Comunicação porque minha praia era ler e escrever”, completou.
Estreia como jornalista
Após cursar Publicidade e Jornalismo na PUC-Rio, Renata Vasconcellos foi selecionada para a primeira equipe do canal a cabo GloboNews, lançado em 1996. No ano seguinte, ela passou a atuar também como repórter da Globo. Sua primeira matéria possuía relação com a atividade anterior: a exposição da obra do estilista Yves Saint Laurent.
Em 2003, Renata foi escalada para a vaga de Leilane Neubarth no Bom Dia Brasil, dividindo a bancada com Renato Machado e, posteriormente, Chico Pinheiro. Dez anos depois, ela deixou o noticiário para ancorar o Fantástico, ao lado de Tadeu Schmidt. Em novembro de 2014, surgiu o convite para o Jornal Nacional, na companhia de William Bonner.
Refém de invasor
Em 10 de junho de 2020, dia de seu aniversário, Renata Vasconcellos se viu em perigo. Um homem que declarava ser fã da apresentadora invadiu o prédio do Jornalismo da Globo, tomando a repórter Marina Araújo como refém. Enquanto ameaçava a jornalista com uma faca, ele pedia para que Renata fosse ao seu encontro.
A emissora acionou a Polícia Militar. Toda a ação durou cerca de meia hora. Renata foi até o encontro do invasor, simulando estar em um link ao vivo – como exigido por ele – e conseguiu, junto aos policiais, que Marina fosse liberada. Nenhum dos envolvidos se feriu.
A Globo, via Comunicado, enalteceu as duas funcionárias. “Marina se comportou com coragem, serenidade e firmeza, sendo fundamental para o desfecho da situação. (…) Renata foi corajosa, desprendida, solidária e absolutamente imprescindível para que tudo acabasse bem. As duas profissionais estão bem. E foram recebidas pelos colegas com carinho e emoção”, afirmou o canal em nota.