Flávio Fachel, apresentador titular do Bom Dia Rio e plantonista do Jornal Nacional, causou polêmica no Twitter nesta quarta-feira (21). O jornalista da Globo usou o seu perfil na rede social para dizer que o presidente Jair Bolsonaro é “imoral” e “quase criminoso”.

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Em seu comentário, o âncora da rede analisava uma notícia publicada pelo G1 sobre a decisão do presidente em recuar do acordo que previa a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, vacina do novo coronavírus desenvolvida pelo instituto Butantan e pela chinesa Sinovac.

“Nenhum presidente, seja ele qual for, não tem autoridade o suficiente para abrir mão de qualquer vacina para a Covid-19, venha ela de onde vier. É imoral e quase criminoso pretender isso”, afirmou o apresentador substituto do Jornal Nacional em sua publicação, feita às 14h35.

Ao usar o seu perfil profissional para atacar Jair Bolsonaro, Flávio Fachel cometeu uma grave violação aos princípios editoriais dos veículos jornalísticos do Grupo Globo. O documento, disponível para consulta pública no G1, diz que os jornalistas não podem dar opiniões políticas em redes sociais.

De acordo com as normas, “o jornalista deve evitar tudo o que comprometa a percepção de que o Grupo Globo é isento. Por esse motivo, nas redes sociais, esses jornalistas devem se abster de expressar opiniões políticas, defender ideologias e tomar partido em questões controversas e polêmicas que estão sendo cobertas jornalisticamente pelo Grupo Globo”.

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A pandemia do novo coronavírus, assim como o debate em torno das diversas vacinas produzidas para a doença, evidentemente estão sendo cobertos pela TV Globo e pela GloboNews. Nos últimos tempos, jornalistas que decidiram se posicionar politicamente foram demitidos pela emissora, como Alexandre Garcia, ou caíram em desgraça na casa, como Chico Pinheiro, que não terá seu contrato renovado.

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