Um dos alunos mais famosos da Escolinha do Professor Raimundo, Paulo Cintura continua com suas polêmicas opiniões sobre Bruno Mazzeo e o remake do humorístico, que ficou no ar entre 2015 e 2020.
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Nos anos 1990, Paulo Cesar Rocha, que é formado em Fisioterapia e também foi apresentador de TV, fez sucesso com o seu bordão “Saúde é o que interessa, o resto não tem pressa!”.
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O objetivo era exaltar todos os benefícios das atividades físicas e da boa alimentação na sala de aula liderada por Chico Anysio.
“Se botar a minha cara lá, a casa cai”
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Na versão estrelada por Mazzeo, filho de Chico, os clássicos personagens do original voltaram para as carteiras da escola, com outros intérpretes. Paulo Cintura nunca constou nos planos de resgate…
No podcast Papagaio Falante, em 20 de outubro deste ano, Sérgio Mallandro questionou se ele não queria ter sido homenageado nessa nova versão. Cintura foi enfático:
“Não permito. Se botar a minha cara lá, a casa cai. Eu não quero, pois eu acho esse menino falso [Bruno Mazzeo], que vive à sombra do papai, não tem capacidade de criar nada e fez essa Escolinha”.
Revolta
Para ele, foi uma grande injustiça não dar espaço aos artistas que estiveram presentes na versão original.
“Eu chamo de ‘Escolinha dos Traíras’, porque essas pessoas fizeram os personagens, copiaram, clonaram [a atuação de] pessoas que estavam passando fome, que morreram inclusive de depressão, porque não tinham condição financeira. Eu sei por que eu dava dinheiro para uma. Acho sacanagem usar um personagem pelo verdadeiro ator e não dar nada para eles”, declarou.
Artistas, que fizeram parte do programa exibido na década de 1990 estiveram presentes com os novos alunos, em participações afetivas: Orlando Drummond (Seu Peru), Pedro Bismarck (Nerso da Capitinga), Eliezer Motta (Seu Batista), Stella Freitas (Dona Cândida) e David Pinheiro (Sambarilove) receberam homenagem dos envolvidos no remake.
Uma briga antiga
Essa não foi a primeira vez que Paulo Cintura falou mal de Mazzeo e da Escolinha. Em entrevista ao portal Notícias da TV, em 7 de julho de 2017, ele soltou o verbo.
“Homenagem é o cacete. Os atores deviam ter a consciência de ligar para as famílias dos mortos e para os que estão vivos e falar: ‘Estou fazendo um personagem seu, acho que estou ganhando nas suas costas, vou te dar 20% do meu do meu salário’. Mas essas pessoas não foram consultadas. Não ligam pra isso, só pensam em benefício próprio. Isso se chama maldade. Eu acredito que essas pessoas vão pagar por isso nessa vida ou na outra. Já vi muito cara malandro que nem eles, e hoje estão todos no Retiro dos Artistas”, esbravejou.
Bruno Mazzeo, que viveu o Professor Raimundo, usou as redes sociais para responder o ator de forma debochada:
“Meu pai fez muita coisa importante, muita coisa boa para a cultura, para a arte, para o entretenimento brasileiro, coisas que marcaram, coisas realmente importantes para a nossa cultura. Mas em compensação ele também lançou o Paulo Cintura”, escreveu, em maio de 2020.