Após as primeiras semanas de No Rancho Fundo, que contou com diversos personagens de Mar do Sertão, parecia claro que Mário Teixeira havia aprendido a lição.
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O autor foi muito criticado na trama anterior pelo ritmo dos acontecimentos, visto que muita coisa rolou nos primeiros capítulos e, posteriormente, a história ficou sendo cozinhada em banho-maria, voltando a pegar fogo somente na reta final.
Bom ritmo
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A primeira semana da novela foi bastante focada nas idas e vindas do casalzinho Quinota (Larissa Bocchino) e Marcelo Gouveia (José Loreto). Já a segunda semana preparou o terreno para o início da história de amor entre a mocinha e Artur (Tulio Starling).
Enquanto isso, a primeira grande virada da trama – a descoberta da turmalina paraíba por Zefa Leonel (Andrea Beltrão) – foi sendo “preparada” pelo autor. Quem acompanhava a novela desde o começo já sabia que a vida de Zefa e sua família seria transformada pela aparição da pedra. Mas o autor tomou o cuidado de, primeiro, envolver o público nesta busca.
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Apenas na terceira semana Zefa encontrou a turmalina, e levou mais um tempo para a pedra realmente mudar a vida da família.
Barriga
No caso de No Rancho Fundo, a trama seguiu morna por semanas, sem nenhum acontecimento relevante.
Dia sim, dia não, era mostrado algum novo golpe dos vilões para tentar tomar as terras da família Leonel, ou alguma artimanha de Blandina (Luisa Arraes) para conquistar Artur.
Algumas tramas tinham potencial para render um bom drama, enquanto personagens ficavam discutindo por conta de burocracia e documentos.
Fica para a próxima
No Rancho Fundo vai terminar com saldo positivo. Mário Teixeira não esgotou a trama nas duas primeiras semanas, como na trama anterior.
Mas ficou comprovado que ele ainda não aprendeu completamente a lição. Fica para a próxima.