Em baixa na audiência às 21h, a Globo recorreu a Walcyr Carrasco. Contudo, o autor de maior sucesso da casa também mergulhou na crise de Ibope. O novelista precisou de algumas cartadas para fazer Terra e Paixão deslanchar.
Usando o mundo agro como pano de fundo e transitando num ambiente próximo de Pantanal, bem-sucedido remake de 2022, Carrasco voltou ao horário nobre menos de quatro anos depois de sua última novela na faixa, A Dona do Pedaço (2019).
Porém, ele enfrentou problemas logo de cara: o público não comprou a história e audiência herdada de Travessia seguiu em baixa. Para virar o jogo, o novelista tirou algumas “cartas da manga”.
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Trama antecipada
A morte de Daniel (Johnny Massaro) estava prevista na sinopse de Terra e Paixão, mas Walcyr mudou de ideia e adiantou a virada na história para alavancar os números.
A novela das nove esboçou uma reação após a reviravolta, mas ainda está abaixo do esperado.
A tragédia continua gerando desdobramentos, previstos para os próximos capítulos, em novas apostas para levantar o Ibope.
Retorno da “falecida”
Outra arma usada por Carrasco para turbinar o enredo é a volta de Agatha (Bianca Bin/Eliane Giardini), dada como morta desde os primeiros capítulos. Inicialmente, não se cogitava o retorno da personagem.
A antecipação da morte de Daniel também causou o adiantamento da entrada da mãe de Caio (Cauã Reymond), uma das principais apostas para afrontar a família La Selva e revirar, ainda mais, a novela.
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Escalada às pressas
Quem também deu as caras na fictícia Nova Primavera foi Nice (Alexandra Richter), a suposta herdeira de Cândida (Susana Vieira).
A atriz foi escalada às pressas para interpretar a falsa missionária, que entrou para turbinar o núcleo do bar.
As mudanças de Walcyr Carrasco tem dado novo fôlego para Terra e Paixão, que ainda tem um longo caminho a percorrer até o seu desfecho, em janeiro de 2024.
