Não há casais em A Fazenda 13. O que é ótimo, já que muitas vezes romance só prejudica o andamento do jogo. Mas há três ‘não-casais’. O que significa isso? Três pares subentendidos.

Dois que já estão na lista dos piores casais da história dos realities e um que a Record faz de tudo para não mostrar. Gui Araújo e Marina formam um deles.

Os dois vivem forçando situações bestas para agradar os adolescentes que amam shippar casais na internet e Gui até tentou um beijo em Marina, que recusou. Mas os dois ficam se comportando como um “casalzinho” vivendo o primeiro amor.

Juram que estão fazendo um baita sucesso com isso, mas Gui tem se mostrado cada vez mais arrogante e equivocado em suas análises, além do machismo que domina várias frases que saem de sua boca.

Já Marina é uma das plantas da edição. Sem personalidade, vai de acordo com a maioria para se esconder.

O outro quase casal é o formado por Bil e Lary Bottino. Ela já demonstrou interesse, mas ele se esquiva, ao mesmo tempo que dá corda. O mesmo comportamento que Arcrebiano tinha com Karol Conká no BBB21 e com Carol Peixinho em No Limite. Banca o sonso. Ama dizer que é experiente por estar em seu terceiro reality, mas não aprendeu porcaria nenhuma.

O terceiro ‘par’ é o composto por Aline e Dayane. Esse a produção faz questão de esconder a qualquer custo, afinal, se trata de duas mulheres bissexuais.

Aline tem um namorado aqui fora (o nada engraçado humorista Léo Lins), mas o relacionamento é aberto. E Day é solteira, mas se envolveu com outra colega no Gran Fratello Vip, o Big Brother da Itália, época em que ficou conhecida pelos brasileiros.

As duas vivem trocando carícias, mas as câmeras do PlayPlus cortam rapidamente e evitam mostrar qualquer momento. As participantes já até se beijaram várias vezes em festas, ao contrário dos outros “quase-casais”, mas a emissora nunca exibiu nada.

Ou seja, o único “quase-par” que gera algum conteúdo sofre o boicote do canal por ser entre iguais. Já os heteros, que só rendem uma forçação de barra deslavada, ganham um reforço com cenas que nada acrescentam.

Não há lógica alguma, apenas no preconceito da emissora comandada por bispos.

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Sérgio Santos é apaixonado por TV e está sempre de olho nos detalhes. Escreve para o TV História desde 2017 Leia todos os textos do autor