Globo pode colocar sua nova “galinha dos ovos de ouro” em risco

17/01/2022 às 15h46

Por: Sergio Santos
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Após a bem-sucedida estreia no ano passado, a Globo colocará no ar uma nova temporada do The Masked Singer Brasil no próximo dia 23 de janeiro.

O formato adaptado do original sul-coreano King of Mask Singer mudou de dia e agora ficará nas tardes de domingo, ocupando o espaço dos campeonatos regionais.

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Ivete Sangalo segue na apresentação e o júri formado por Taís Araújo, Edu Sterblitch e Rodrigo Lombardi será mantido. No entanto, Tatá Werneck substituirá a cantora Simone. Uma ótima aquisição para o programa.

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Já a vencedora da primeira temporada, Priscila Ancântara, será a repórter, entrando no lugar de Camilla de Lucas.

Agradável surpresa

The Masked Singer Brasil

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A atração mostra uma disputa entre pessoas famosas mascaradas. Mas o objetivo não era analisar quem cantava melhor, como já acontece em tantos outros programas; mas, sim, adivinhar a identidade dos participantes.

Inicialmente, as chamadas da até então nova atração não empolgavam e até provocavam uma má impressão do que estaria por vir. Mas não é que o The Masked Singer Brasil se mostrou uma agradável surpresa?

O programa estreou cercado de desconfianças, a começar pelo título de difícil ‘entendimento’ para o público que não domina bem o inglês.

E o formato tinha boas chances de cair no ridículo. É verdade que o talent show faz sucesso mundo afora, mas nem sempre o que funciona no exterior dá certo no Brasil. Só que a emissora, em parceria com Ivete, realmente fez uma ótima aquisição: deu e muito.

A simplicidade da atração e o clima descontraído conquistaram os telespectadores, que foram logo atraídos pela curiosidade a respeito da identidade dos participantes.

Saudade

The Masked Singer Brasil

Mesmo que listas sobre os nomes por trás de cada fantasia tenham sido publicadas em vários sites, o interesse do público não diminuiu e vale ressaltar que muitos nomes divulgados com antecedência não eram verdadeiros.

Por incrível que pareça, até mesmo as figuras mais óbvias (que não conseguiam disfarçar a voz nem mesmo com o recurso eletrônico, vide Sandra de Sá e Marrone) despertavam atenção até serem reveladas.

Só resta saber se a Globo não desgastará o formato como fez com o The Voice Brasil. Afinal, a edição passada chegou ao fim em outubro.

Não deu tempo do telespectador sentir saudades em um intervalo de três meses. O canal precisa tomar cuidado para não matar sua nova “galinha dos ovos de ouro”.

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