10 novelas da Globo que sofreram nas mãos do Casseta e Planeta

02/11/2021 às 4h00

Por: Fabio Marckezini
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O Casseta e Planeta, Urgente! foi um grande sucesso nas décadas de 1990 e 2000. Com humor ácido e que não poupava ninguém, o programa era um verdadeiro campeão de audiência das noites de terça da Globo.

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Um dos pontos altos do programa eram as paródias de novelas da emissora carioca. Abusando do duplo sentido e de piadas que misturavam a história da trama com os acontecimentos do país, o público se divertia das brincadeiras que a turma do Casseta aprontava.

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Listamos 10 novelas que sofreram na mão do Casseta e Planeta.

Confira:

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Esculachos de Família

Quem assistia ao Casseta e Planeta em 2000 se divertia com Esculachos de Família, paródia de Laços de Família, grande sucesso de Manoel Carlos. O público se divertia com Bussunda interpretando Helena, personagem de Vera Fischer. Quando Helena beijava Miguel, personagem de Tony Ramos na trama, tinha o auxílio da empregada, que passava o aspirador de pó para tirar os pelos do personagem.

Chocolate Cumprimenta

Hélio de la Peña, vestido a caráter como se estivesse nos anos 1930, andando por uma praça e cumprimentado as pessoas e dizendo “muito prazer, Chocolate”. Essa era a sátira da novela Chocolate com Pimenta. A esquete faz sucesso até hoje e sempre viraliza nas redes sociais.

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Renascer

A novela de Benedito Ruy Barbosa, que estreou no Globoplay recentemente, também foi “homenageada” pela turma do Casseta. O ponto alto do quadro era uma imitação de Ivan Lins, que interpretava o tema de abertura da novela. Ao cantar “Nada cai do céu, nem cairá”, caíam um cofre, um peixe, um piano, entre outras coisas na cabeça do pobre músico.

O Rei do Galho

A briga entre os Mezenga e Berdinazzi em O Rei do Gado foi suavizada no Casseta e Planeta, quando os personagens decidiram mudar o sotaque italiano para o baiano. Para a mudança de fase da novela, “Fernando Vanucci Berdinazzi” anuncia que todos foram desclassificados, sendo apenas Antônio Fagundes eleito para a nova época da produção.

Sem Hora pro Intestino

Senhora do Destino foi um grande sucesso da Globo no horário das 20 horas. A criatividade da turma do Casseta começou na abertura do Sem Hora pro Intestino. A música de Maria Rita foi adaptada de forma hilária: “as fotos coloridas são de atores da Globo, e as preto e branco devem ser de figurantes”.

Enfarta Coração

As novelas de Glória Perez também sofreram nas mãos dos cassetas. Enfarta Coração, paródia de Explode Coração, brincava com a dança dos ciganos, que ficavam dançando sem parar nas cenas. Cigano Igor, interpretado por Bussunda, era sempre sacaneado. Olhando para a câmera, ficava apenas balbuciando, perdido em cena.

O Siliclone

O Clone não poderia ficar de fora. O Siclione brincava com os personagens de Murilo Benício, Lucas e Léo, como os cornos de Jadeu. Com certeza esse tipo de quadro não iria ao ar hoje em dia.

Torre de Papel

A turma do Casseta sempre pegava um personagem para zombar, e com Torre de Babel não foi diferente. Em Torre de Papel, Jamanta sempre sofria e apanhava, mas voltava gritando “Jamanta não morreu”.

Baleíssima

Belíssima, novela de Silvio de Abreu que abordava o mundo da moda e da beleza, foi um prato cheio para os cassetas. A abertura da novela, que exibia modelos em uma vitrine, deu base para que Bussunda, em “poses sensuais”, mostrasse sua “beleza” com a música “você é horrenda e gorda demais, comeu muito pudim e depois leitão, risoto e uns vinte quindins”. Outro quadro que dificilmente seria exibido atualmente.

Com a Minha nas Índias

Em 2010, o Casseta e Planeta já enfrentava uma baixa audiência e entrava em seu último ano no ar. Nessa época, Caminho das Índias estava no ar e foi imitada pelo programa. Com a Minha nas Índias fez o público rir com a paródia do tema de abertura: “Quê que esse hindu tá cantando aí? Sei lá, eu também não entendi!”.

A lista teve apenas 10 exemplos, mas inúmeras paródias foram feitas: Porco com Vinagres (Porto dos Milagres, 2001), Semelhança (Esperança, 2002), Mulheres Recauchutadas (Mulheres Apaixonadas, 2003), Famosidade (Celebridade, 2004), A Merreca (América, 2005), Paraíso do Bilau (Paraíso Tropical, 2007) e Suas Taras (Duas Caras, 2007), entre outras.

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