Há quase dois meses, terminava o Big Brother Brasil 17. Depois de uma briga maluca nas redes sociais e a expulsão de Marcos, Emilly venceu o prêmio mais cobiçado e levou os R$ 1,5 milhão.

O problema é que, quase dois meses depois do seu fim, a edição parece que não terminou. Discussões de fãs-clubes de Marcos e Emilly ainda estão a todo o vapor.

Na minha timeline, diariamente, surgem pessoas quebrando o pau por causa dos dois. “Mas quem tem razão?”, “Marcos foi o protagonista do programa”, “Emilly é uma mau caráter” e várias outras discussões.

Primeiro: o que acontece na casa termina assim que o programa acaba. A edição já acabou, e todos aqui concordamos que ninguém gostou do que viu no ar. Ficar comentando isso o dia inteiro para quê? Sadomasoquismo?

Segundo: por mais erradas que as gêmeas sejam ou não, é bizarro ficar, dois meses depois, atacando e explodindo alguém por conta de um reality show. Já foi, gente. É só um programa de TV. Segue a vida.

Terceiro: discutir se alguém foi protagonista de tal atração ou não é meio falta do que fazer. E eu acho que a galera que comenta BBB não é tão lesada assim. Pelo menos na teoria.

Quarto e último ponto: encerrar as discussões é até uma questão de bom senso. Ficar se martirizando se Marcos agrediu Emilly ou não é muito tosco. E quem vai decidir se isso ocorreu ou não é a Polícia, não uma discussão no Twitter que parece de bar.

Quase dois meses depois, a edição se recusa a acabar muito por conta da própria tropa de choque da internet. Mal sabem estas pessoas que isso faz mal para todos. Para quem fez o reality e para quem torceu.

E gente, aqui entre nós, é muito brega discutir, quase dois meses depois, quem foi protagonista do BBB17 ou não. Já deu, vamos mudar de assunto. O tempo urge e a Sapucaí é grande. Segue o jogo.

Vamos procurar outro assunto mais decente para falar.


Compartilhar.