Patrícia Abravanel. Filha de Silvio Santos. Uma das herdeiras do SBT. E apresentadora – desde 2011, inclusive. Patrícia é inegavelmente conhecida e virou figura relevante na TV atualmente.

O problema de Patrícia é outro, e precisamos falar sobre. Desde 2013, ela comanda o programa Máquina da Fama, que começou aos sábados e depois foi para as noites de segunda, numa tacada inteligente de Silvio Santos.

A segunda à noite, até então, não tinha concorrência. Era nula praticamente, já que o CQC na Band estava mal das pernas e a Record tinha nesse horário seu principal calcanhar de aquiles – com o ótimo, mas de pouco apelo popular, Repórter Record Investigação.

Com boa produção e fotografia diferenciadas, o Máquina da Fama virou um programa atrativo para a escassa segunda à noite. E, lógico, tinha mais identidade que o Xuxa Meneghel, que estreou na Record em 2015.

Com isso, o programa se sobressaiu e conseguiu ter a vice-liderança de audiência na Grande São Paulo. Mas notem que eu falei do programa, formato e apenas tão somente dele.

E é esse o ponto. Primeiro: o Máquina da Fama não faz Patrícia Abravanel realmente se mostrar como apresentadora. E quando precisa, ela é extremamente burocrática, sem criatividade, tesão mesmo.

Patrícia também faz algumas externas para o Programa Silvio Santos. E também neste ponto, não mostra o motivo de muita gente badalá-la tanto. É correta e apenas isso, novamente não mostrando a inspiração necessária.

Quando participa do Jogo dos Pontinhos, aí sim Patrícia fica agradável e curiosa de se ver, mas muito por conta do seu pai, um mestre. Inclusive, é com seu pai que ela teve os melhores momentos na TV.

Sabendo ser uma ótima escada para as piadas do Patrão e contando histórias curiosas da casa dos Abravanel, Patrícia fica cômica e natural, sendo neste momento uma boa animadora.

Mas vejam bem que novamente é tudo por causa do clima que ronda o estúdio de Silvio Santos – e ela nem está só, porque Lívia Andrade como escada de Silvio Santos é tão boa quanto Patrícia.

O que quero dizer é que Patrícia Abravanel ainda está longe de ser boa apresentadora. No Jogo dos Pontinhos, ela mostra que tem um potencial a ser explorado – o que deveria de fato, porque o formato do programa de segunda já está extremamente datado e chato de se ver.

Se quiser evoluir, Patrícia Abravanel precisa urgentemente pedir um novo programa. Se não, será realmente apenas “a filha de Silvio Santos que só está no SBT porque é filha de quem é”. E isso não é bom para ninguém.


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