Queridinho dos desavisados, Marcos está fora de controle
03/04/2017 às 23h30
É fato conhecido que a décima sétima edição do Big Brother Brasil conta com um elenco impossível defender, especialmente na reta final do programa.
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Para quem assiste apenas guiado pelas exibições diárias da Globo, os “mocinhos” são a panelinha de Marcos, Emilly e Ilmar, enquanto Ieda, Vívian e Marinalva (e quem mais se opusesse ao primeiro trio) são as vilãs; até que faz sentido (não que seja justo) a emissora pintar uma reputação para a “panelinha” cujo núcleo é o único motivo pelo qual o programa ainda tem audiência, baseado no “falem mal, mas falem” frente aos constantes episódios de falta de noção protagonizados por Emilly.
No entanto, hoje precisamos falar sobre Marcos, o gaúcho de 37 anos que (depois de muita insistência) protagoniza com Emilly, de 20 anos, o casal mais falado desta edição do reality show.
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Marcos é um exemplo de muitos caras que vamos conhecer ao longo da vida (mas preferíamos não conhecer). É óbvio que ele escolheu a mulher mais jovem da casa para se sustentar sempre no mesmo argumento “você é mais jovem e inexperiente, já passei por muito mais coisa na vida que você” quando é contrariado.
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Aliás, quando qualquer pessoa na casa se opõe a ele, a reação é sempre explosiva, aos gritos, apontando o dedo e encarando de forma ameaçadora e muito próxima o rosto dessa pessoa.
Na manhã do dia 3, o participante bateu seu recorde. Acordou dizendo que “buscaria a verdade” motivado por estar no paredão. Discutiu com seu antes amigo Ilmar acusando-o de traição em prol do jogo, discutiu com Marinalva acusando ela e Ieda de terem-no induzido a tentar seduzir Elettra (a intercambista do BBB espanhol) a despeito de seu relacionamento com Emilly, um assunto já velho a essas alturas da competição. Discutiu, apontou o dedo, assumiu uma postura ameaçadora que escreve em letras maiúsculas nas entre linhas que se não fossem as câmeras, a agressão partiria de verbal para física.
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Além de extremamente machista, ele é manipulador e oportunista. Não vamos esquecer que antes da última prova do líder, a panelinha composta por ele, Ilmar e Emilly se fragmentou ao isolarem a garota para “repensar suas ações” (quando em um relacionamento, seja de amizade ou afetivo, a melhor alternativa é justamente uma conversa séria e não um gelo). Emilly conseguiu garantir a liderança e consequente imunidade da semana e de repente estava absolvida de todos os seus erros, com direito a ser acordada no quarto do líder com carinho por Marcos, tratamento muito raro vindo dele para ela.
Longe de mim defender Emilly e suas atitudes: como disse anteriormente, o elenco desta edição está impossível de defender; mas estamos diante de um caso de machismo escancarado. E isso, a pessoa que vos escreve não admite, seja com uma mulher que goste ou não, com alguém de sua bolha social-ideológica ou não.
No momento, espero que a produção mostre a série de chiliques feitos por Marcos para que o público saiba e decida de forma justa quem vai ser mandado de volta para casa nesta terça, dia 4.
E, do fundo do meu coração, que o público responda que machistas não passarão.