Era vencer ou vencer. Emilly, nitidamente, queria fugir do paredão. Agora, sozinha e totalmente sem aliado, já que Marcos se afastou totalmente, a gaúcha virou a soldado de uma mulher só.

É bem que se diga: isto só fortaleceu Emilly junto ao telespectador médio, aquele que não acompanha o programa no pay-per-view e nem nas redes sociais. Aquele que só assiste pela Globo e se guia em Tiago Leifert para tomar suas decisões.

Minha amiga @Danih disse no Twitter que ouviu palmas e gritos quando Emilly ganhou. Relatos parecidos na rede social aconteceram em São Paulo e Rio de Janeiro.

Muita gente ainda não entende os motivos de Emilly ter virado uma espécie de Alemão do BBB 7 – quase uma unanimidade absoluta, com todos os seus erros e defeitos.

Ela é, de fato, uma garota de uma autoestima que impressiona. Só que, após o programa, ela cansou de dizer, no quarto do líder, que “não estava sozinha”. E de fato não está. Ela tem o público ao lado dela

E, novamente, ao bem da verdade: com todos os seus defeitos, polêmica, estranha, com falas bizarras, ela foi, de longe, o principal atrativo do programa. Ela que fez este que vos fala não parar de ver essa edição esquecível, digna de se jogar no lixo.

Ela que ainda gera cliques, comentários e faz este programa ser repercutido, ter audiência. Ela é odiável, de fato. Mas tirar o prêmio dela, convenhamos, é injusto. É favorita, teve a sorte de conseguir a liderança e ainda gera muita coisa para o BBB 17.

Emilly certamente será a mais odiada vencedora do reality em 17 temporadas. Mas isso não é injusto.


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