Não é à toa que House of Cards se parece com a política brasileira

14/03/2017 às 19h00

Por: Redação
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Uma das primeiras séries de sucesso do serviço de streaming Netflix – e tão lembrada devido à constante semelhança com o cenário político brasileiro atual, House of Cards estreia nesta terça (14) na TV brasileira, pelo canal fechado Paramount Channel.

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A série já é bem premiada e possui um público consolidado que aguarda ansiosamente cada nova temporada.

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A história mostra o deputado Francis Underwood (Kevin Spacey), sua esposa Claire (Robin Wright) e todas as manobras feitas com o objetivo de adquirir mais poder e influência.

Ao sentir que está sendo deixado para trás pelo presidente Garrett Walker (Michael Gill), sua sede de poder aumenta ainda mais, utilizando-se das estratégias mais sujas que a política pode oferecer para alcançar seu objetivo.

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Logo de cara, Kevin Spacey, em uma atuação bem forte, já nos dá pistas de coisas que acontecerão ao longo da temporada.

Prepare-se para acompanhar um anti-herói, que, mesmo fazendo coisas moralmente questionáveis, acaba fazendo o telespectador involuntariamente torcer por ele ou, no mínimo, despertar a curiosidade de saber até onde ele vai chegar.

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É um protagonista inusual, não foi feito para ser carismático ou bonzinho. E Kevin se encaixa como uma luva ao incorporar esse personagem, utilizando-se também da quebra da quarta-parede como forma de “conversar” conosco (ou, talvez, com seu próprio consciente).

A esposa de Frank, Claire, é uma personagem feminina forte, que não se mostra submissa à seu marido, e que é escrita pelos roteiristas da série em par de igualdade de impacto como personagem com relação ao protagonista.

Além de tudo isso, há também uma interessante conexão entre Frank e Zoe Barnes (Kate Mara), onde os dois trocam informações que os ajudarão a chegar onde querem, retratando uma vulgar ligação entre política e imprensa.

Haverá disputa de poder, traições, sangue derramado, revelações e uma boa representação das estratégias utilizadas dentro da política que tanto são comparadas a situações reais que acontecem em todo o mundo, sobretudo no Brasil nos últimos anos.

E essa é só a primeira temporada.


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