“Onde foi que eu errei?”, pergunta Lucas ao deixar o BBB. Eis a resposta!
28/02/2018 às 0h15
Quando a 18ª edição do Big Brother Brasil apresentou seus participantes, na terça-feira, 23 de janeiro, twittei sobre Lucas, eliminado ontem (26), com 49,92% dos votos em paredão triplo com os impopulares Diego e Caruso. Modelo do tipo atlético, empresário bem-sucedido e noivo há sei lá quantos anos, o cearense dizia querer manter o relacionamento “aqui fora”, fugindo de qualquer investida das parceiras de confinamento.
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Lucas, porém, não foi apenas o “namorado fiel”. Foi também o “palestrante” da casa mais vigiada do país. Explanou suas teorias em longos diálogos que mais pareciam monólogos – qualquer tentativa de interrupção dos interlocutores era cortada com uma nova “frase de efeito”, seguida de uma “lição de moral”. Apelidado de “príncipe” por Mahmoud, o brother logo virou, aqui fora, o “príncipe de Taubaté”, numa referência à célebre falsa grávida que ganhou seus minutos de fama na tela da Record TV e tornou-se sinônimo para “farsa”, “mentira”…
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O roteiro de Lucas não se sustentava na hora do “gravando”. Em cena, o empresário se atrapalhava e denunciava, em inúmeras ações, as incoerências de seu discurso. Mais inconsistente que os personagens de O Outro Lado do Paraíso, a atual novela das 21h, Lucas não tardou em mandar às favas a prometida fidelidade. Estabeleceu com Jéssica um “namoro que não era namoro”, baseado em companhia constante, cumplicidade no jogo e carinhos bastante íntimos… Contudo, a cada “avanço” dentro da casa, o exterior se fazia mais presente.
Lucas preocupou-se com a falta de fotos da noiva, Ana Lúcia, durante sua liderança, bem como com as indiretas da cantora Nayara Azevedo. Também tentou impedir que os participantes falassem sobre a pretendente. Impossível… Brothers e telespectadores foram testemunhas dos “passos em falso” do noivo fiel. Tudo bem; qualquer pessoa, comprometida ou não, está sujeita a trair ou ser traída – especialmente, no BBB, onde a convivência forçada facilita relações mais estreitas. Isto é uma questão que Lucas terá de resolver aqui fora, com a maior “prejudicada”.
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O que o eliminou não foi o relacionamento com Jéssica, mas a forma com que Lucas lidou com toda a situação. Ninguém se sustenta dentro do reality mantendo o pé em duas canoas, sejam elas a casa e o mundo do outro lado do muro cenográfico ou o discurso e as atitudes. O personagem se desfez diante dos nossos olhos. Ele, porém, acreditava estar vendendo o seu peixe da melhor forma. Lucas foi o maior fã de si mesmo, boy irresistível para a noiva, para Jéssica e para a audiência. Só que não.
Daí a incredulidade diante de sua eliminação e o choro sentido, já no encontro com Tiago Leifert. Foi a primeira vez que ele se fez transparente. Ao ser avisado pela mãe de que a noiva não estava presente, logo admitiu o que fez questão de esconder durante os dias de confinamento: errou, sim. É humano, oras! Não é a figura perfeita (e cansativa) que criou – e que esmoreceu frente à tentação. Acabou o jogo; acabou o tipo. “Ela” não foi. E vitória não veio. Ambas dependiam da sinceridade de Lucas. Justo o que mais lhe faltou durante sua permanência no BBB18.
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