O que esperar de Liberdade, Liberdade, nova novela das onze da Globo
11/04/2016 às 4h01
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» Liberdade, Liberdade, de Mario Teixeira, estreia nesta segunda (11/04), após Velho Chico.
» A novela é baseada em argumento de Marcia Prates, livremente inspirada no livro Joaquina, Filha do Tiradentes, de Maria José de Queiroz. O texto tem a colaboração de Sérgio Marques e Tarcísio Lara Puiati. A direção artística é de Vinicius Coimbra.
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» Em Liberdade, Liberdade será possível voltar ao Brasil do século XVIII, capitania de Minas Gerais, Vila Rica. A história começa no período da Inconfidência Mineira, de Joaquim José da Silva Xavier – o Tiradentes (Thiago Lacerda), e se desenvolve na época em que a família real portuguesa vem para a colônia, nas Américas.
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» Mas não se engane. Esta não é mais uma história sobre Tiradentes, figura que marcou a história do País. Esta é uma história ficcional sobre Joaquina (Mel Maia/Andreia Horta), a filha de Tiradentes e Antônia (Leticia Sabatella). A menina nascida no Brasil, que fica órfã e é criada por um amável estranho em Portugal. A mulher capaz de retornar ao país onde seus pais morreram para se tornar o símbolo da luta contra a coroa portuguesa.
» Após a morte de Tiradentes e de Antônia, Joaquina (Mel Maia) é resgatada por Raposo (Dalton Vigh), até então simpatizante pela luta dos inconfidentes. Ao ver a pequena testemunhar a morte do próprio pai, ele se compadece de seu sofrimento e assume sua criação.
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» Juntos, eles embarcam para Portugal. Lá, a menina passa a se chamar Rosa, para despistar os que ainda perseguiam os inconfidentes e desprezavam seus descendentes.
» Em terras lusitanas, Raposo a cria como filha e ensina à Rosa tudo que sabe. Ele vê a menina se tornar sua imagem e semelhança: forte, decidida, imponente. Apenas com uma diferença: ela é sonhadora como o pai. Pode até se chamar Rosa, mas a alma é de Joaquina, mesmo sangue de Joaquim José da Silva Xavier.
» Apesar de um dia ter apoiado a luta dos inconfidentes, Raposo deve tudo que tem à coroa portuguesa. Tornou-se um importante fidalgo pelas riquezas que adquiriu ao longo dos anos junto à família real. Anos depois, quando os nobres vêm para terras brasileiras, ele se sente na obrigação de voltar ao país. É hora de voltar ao Brasil.
» A chegada de Raposo ao Rio de Janeiro chama a atenção de todos, e não é só pelo seu porte robusto. Ele está acompanhado do filho André (Caio Blat), um belo jovem rapaz que desperta nas mães o desejo de casamento para suas filhas ainda solteiras; de Bertoleza (Sheron Menezes), negra alforriada criada como filha, e que, portanto, é uma fidalga; e de Joaquina.
» Eles seguem para Vila Rica ao encontro de Dionísia (Maitê Proença), irmã de Raposo. É ela a responsável pela preservação dos bens do irmão no Brasil enquanto ele residia em Portugal. A Senhora ama a família, mas teme que atrapalhem o cotidiano tão bem estabelecido da residência.
» Virgínia (Lília Cabral), dona do cabaré de Vila Rica, logo reconhece a menina que ajudou a salvar quando o pai foi condenado.
» A jovem Branca (Nathalia Dill) também sente a chegada de Joaquina na cidade. Ela passou seis anos esperando o noivo Xavier (Bruno Ferrari) voltar dos estudos na Europa para realizar o sonho de casar com o homem que ama desde criança. Porém, assim que o reencontra, testemunha os olhares atenciosos e curiosos do rapaz para a fidalga. Não sem retorno, pois Rosa se identifica com os ideais liberais e de justiça defendidos por Xavier.
» Já o salteador Mão de Luva (Marco Ricca) reconhece nela a criança que tentou no passado vender em troca de ouro. Agora mais velha, vale ainda mais ouro que antes.
» Para completar, Rubião (Mateus Solano), o intendente da cidade e defensor dos valores da família real portuguesa, se encanta com a elegância de Rosa, e a admiração é recíproca. Mas esse sentimento pode não ter futuro. Rosa descobre ser ele o responsável por seu infortúnio: foi Rubião que entregou a luta de Tiradentes para a coroa e que matou Antônia.
» Rosa (ou Joaquina) desperta os sentimentos de muitos pela ousadia, bravura e beleza. É no Brasil que ela se confronta com sua história ao descobrir mais sobre o pai biológico, sobre os inconfidentes, sobre as diferenças sociais e as agressões aos menos afortunados ocorridas neste país, sobre as opiniões de Raposo em defesa da coroa.
» É em sua terra natal que ela também descobre sobre o amor, a luta e as consequências que as escolhas têm na vida de uma pessoa. Como esquecer o enforcamento de seu pai? Como esquecer do homem que salvou sua vida e hoje a cria como filha? Como esquecer a dor que sentiu ao saber que sua mãe, Antônia, também estava morta?
» “Essa é a história de uma mulher que vive nesse período conturbado do País, em que o Brasil deixa de ser colônia e passa a ser a capital da Coroa portuguesa. É um período de revolução, do movimento da Inconfidência Mineira e de outros movimentos que desembocam na Independência do Brasil”, ressalta Mario Teixeira. “O que mais me interessa em contar a história de Joaquina é a emoção que às vezes me assalta lendo o texto. É o Brasil, o amor que temos por essa terra”, finaliza Vinícius Coimbra.
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