João Kléber promete reality show mais polêmico que o Teste de Fidelidade
09/03/2017 às 9h45
Um dos mais experientes apresentadores da televisão brasileira, João Kléber parece querer se reinventar no popular a cada ano que passa. Atualmente, apresenta o João Kléber Show, nas noites de domingo da RedeTV!, marcando 3 pontos de audiência na Grande São Paulo – é o segundo maior Ibope da casa, perdendo apenas para o seu antecessor, o Encrenca.
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No início, iria apostar em entrevistas e calouros, mas voltou ao estilo que o consagrou na TV e na internet: pegadinhas, realities polêmicos e os famigerados segredos engraçados.
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João completou quatro anos de seu retorno na RedeTV! no início deste mês de março, depois de ficar fora quase oito anos, quando teve seus programas cancelados por processo do Ministério Público Federal que tirou o canal do ar.
Em entrevista exclusiva ao TV História, ele promete um novo formato, tão polêmico quanto o programa que o consagrou, o Teste de Fidelidade, que já foi vendido para mais de 20 países e foi um sucesso em Portugal. “Vai acabar daqui três ou quatro semanas a Casa da Tentação e já vamos lançar um novo reality que vai dar polêmica. Esse vai dar mais polêmica que o Teste de Fidelidade, promete.
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Leia a entrevista na íntegra:
TV História – Nesta semana se completaram 35 anos da volta de Chacrinha à Globo, em 1982. O que você guardou daquela época, já que teve papel fundamental no último ano do programa?
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João Kleber – É emocionante. Só o fato de conhecer o Chacrinha é fabuloso. Conviver com ele foi mais fabuloso ainda. Agora, dividir o palco com o Chacrinha é uma coisa que não dá para imaginar. Um sonho que se tornou realidade. Sou amigos da família, o Leleco, a Maninha, a Paulinha, a dona Florinda. Eu amo essa família, que me adotou mesmo. Tive momentos importantíssimos da minha carreira. Acho que a minha carreira teve um grande salto depois que eu tive essa oportunidade de fazer o programa do Chacrinha, que, aliás, até o canal Viva vem reprisando alguns episódios. Foi muito bom, eu era humorista e foi ali que eu peguei a manha de apresentar programa e ser esse cara maluco, irreverente.
Você fez um formato inovador na Globo que foi uma retrospectiva de humor, no começo dos anos 1990. Acha que esse formato teria espaço hoje em dia, em tempos de internet?
Essa foi uma ideia do Boni, que me chamou e disse: ‘João, tem um programa nos EUA chamado Not Necessarily the News e acho que você vai fazer muito bem. Quero que você faça uma versão para o Brasil’. E foi assim: eu peguei, dei uma olhada e fiz uma sátira dos acontecimentos do ano. A Globo tem a Retrospectiva e eu fiz a Ri-Retrospectiva. Foram dois anos consecutivos e foi esse programa que me fez entrar para a história da Rede Globo. Entrei no Memória Globo, nos destaques dos anos de 1991 e 1992 por causa do Ri-Retrospectiva.
A RedeTV! estreia neste sábado o game show O Céu é o Limite. O Marcelo de Carvalho disse que você foi um dos incentivadores para a compra do formato. Como foi isso?
Eu amo e sou fissurado nesse formato. Quando morei na Itália, eu assistia. Em Portugal também foi exibido, na RTP, com o home de Herança, e ainda continuo assistindo aqui no Brasil quando eu posso, porque aqui passa às sete da noite na RAI. Eu amo o programa. Ele prende demais. E quando vai chegando a parte final então, meu Deus. A guilhotina é uma loucura.
Para completar, alguma novidade do João Kléber Show para nos contar?
Vai acabar daqui três ou quatro semanas A Casa da Tentação e nós já vamos lançar um novo reality que vai dar polêmica. Esse vai dar mais polêmica que o teste de fidelidade. Aguardem.