Greve geral: Cultura não irá aderir, mas funcionários farão ato em frente à emissora
27/04/2017 às 9h00
Os funcionários da TV Cultura definiram que não irão parar na greve geral, como era a ideia de boa parte de seus contratados.
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Segundo informações apuradas pelo TV História e confirmadas pelo Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP), ficou decidido que os jornalistas e radialistas promoverão apenas um ato na tarde desta sexta-feira (28), em frente à sede da emissora, na zona oeste de São Paulo (SP).
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No entanto, também foi combinado que camisas em apoio à greve geral seriam distribuídas e que os funcionários iriam usá-las, em forma de apoio ao protesto.
A paralisação total também não ocorrerá por medo de retaliações, já que jornalistas e direção da Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura, ainda estão em total pé de guerra.
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Hoje, todos os contratados da FPA estão envolvidos em um embate por reajuste de salários e benefícios, congelados há três anos por ordem do Governo de São Paulo.
O argumento é de que o dinheiro vindo do Governo Estadual de São Paulo diminuiu em mais de 30%, prejudicando totalmente as financeiras da TV Cultura e da Fundação. No ano passado, o canal parou por dois dias no segundo semestre por conta dos reajustes não feitos.
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Também emissora pública, a TV Brasil, pertencente à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), ligada ao Governo Federal, aprovou a paralisação e seus funcionários irão cruzar os braços na greve geral. Nesta emissora, a paralisação também é por conta das mudanças ocorridas no canal em relação aos investimentos, pedindo que a rede não seja sucateada.
Recentemente, o TV História divulgou que a TV Brasil decidiu não pagar mais por direitos esportivos e que deixará de transmitir as Séries B, C e D do Campeonato Brasileiro, suas maiores audiências. O fato revoltou os trabalhadores, que acreditavam na visibilidade que o futebol trazia para a emissora.
A greve geral ocorrerá por conta das reformas da previdência e trabalhista em tramitação no Congresso Nacional. Várias categorias vão parar, entre elas rodoviários, aeroviários e portuários.