Mudança: terror dos participantes do BBB teve nome criado por acaso
30/01/2022 às 23h50
Rodrigo, Natália e Jessilane estão na berlinda do BBB22. Você poderia estar falando dessa forma se um participante da primeira edição do reality show, em 2002, não tivesse criado um apelido que acabou pegando: paredão.
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Muita gente não sabe, mas o enfrentamento dos integrantes do confinamento para que um deles deixasse a atração se chamava berlinda.
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Era o mesmo nome dado para a eliminação na Casa dos Artistas, programa exibido pelo SBT meses antes da estreia do BBB.
Mas o participante Adriano de Castro (foto acima) acabou falando tanto em “paredão” que o termo pegou. Ele dizia que a eliminação remetia ao paredão de fuzilamento.
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Rapidamente, Pedro Bial se esqueceu da tal berlinda e o novo nome estava instituído oficialmente.
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Aliás, “paredão” foi aceito de tal forma que foi utilizado por alguns participantes das edições seguintes da Casa dos Artistas.
Até mesmo em A Fazenda, da Record, ao invés de “roça”, alguns peões já se confundiram.
Voto por telefone
Outra curiosidade: na primeira edição do BBB, até existia voto pela internet, mas o público utilizava mais a opção via telefone.
Os telespectadores tinham que ligar gratuitamente para números do telefone para escolher quem deveria deixar a casa. Outra opção era enviar um torpedo, via SMS, com tarefa de R$ 0,60.
“O sistema de votação é igual ao do Você Decide. Os apresentadores Pedro Bial e Marisa Orth não falarão com o público pelo telefone”, explicou Boninho ao jornal O Globo em 3 de fevereiro de 2002.
O diretor fazia referência ao esquema do concorrente do SBT, onde apenas algumas pessoas falavam diretamente com Silvio Santos para decidir quem sairia.
“O Big Brother Brasil é o primeiro programa nacional em que os rumos da trama podem ser influenciados por votações com mensagens curtas de celulares. A primeira votação para eliminar um participante do programa ampliou em 35%, ou 50 mil mensagens por dia, o número de mensagens enviadas por clientes da Telefônica Celular. Também mudou o patamar de capacidade de rede de que a Globo.com dispõe para as pessoas “assistirem” o programa na internet”, informou o jornal Valor Econômico em 7 de fevereiro daquele ano.