NOVELAS

11 novelas da Globo que são remake e muita gente não sabia

08/04/2025 às 11h18

Por: Thell de Castro
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Glória Pires e Tássia Camargo

Para comemorar seus 60 anos, a Globo preparou o remake de Vale Tudo, novela que apresentou originalmente entre 1988 e 1989.

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Mas a emissora também já fez novas versões de tramas que foram apresentadas por suas concorrentes.

Confira na lista:

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Amor com Amor se Paga

Ary Fontoura e Berta Loran em Amor com Amor se Paga
Ary Fontoura e Berta Loran em Amor com Amor se Paga

Amor com Amor se Paga, de 1984, era um remake de Camomila e Bem Me Quer, que Ivani Ribeiro escreveu para a Tupi em 1972.

O inesquecível protagonista, inspirado em O Avarento, de Molière, foi vivido, respectivamente, por Gianfrancesco Guarnieri e Ary Fontoura.

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A Gata Comeu

Christiane Torloni e Nuno Leal Maia em A Gata Comeu
Christiane Torloni e Nuno Leal Maia em A Gata Comeu

Sucesso de 1985, A Gata Comeu era uma nova versão que Ivani Ribeiro fez de A Barba Azul, que a Tupi exibiu em 1974.

Os protagonistas Jô Penteado e Fábio foram vividos por Eva Wilma e Carlos Zara na primeira vez e Christiane Torloni e Nuno Leal Maia na segunda.

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Hipertensão

Maria Zilda Bethlen em Hipertensão
Maria Zilda Bethlen em Hipertensão

Apesar de não ter feito tanto sucesso como as duas citadas anteriormente, Hipertensão, produzida pela Globo entre outubro de 1986 e abril de 1987, era um remake de Nossa Filha Gabriela, que a Tupi exibiu entre setembro de 1971 e março de 1972.

A mocinha original foi Eva Wilma, enquanto Maria Zilda fez a personagem na segunda versão.

Em ambas, uma artista mambembe volta a uma pacata cidade, onde conhece três simpáticos velhinhos.

No passado, eles se casaram com trigêmeas e uma delas era a mãe da mocinha. Então, o grande mistério da trama era descobrir quem era o pai da protagonista.

Cláudio Corrêa e Castro viveu o mesmo personagem, Napoleão, nas duas tramas.

O Sexo dos Anjos

Felipe Camargo e Bia Seidl em O Sexo dos Anjos
Felipe Camargo e Bia Seidl em O Sexo dos Anjos

O Sexo dos Anjos, de 1989, era uma nova versão de O Terceiro Pecado, que Ivani Ribeiro fez para a Excelsior, em 1968.

No entanto, esse remake acabou se tornando a novela que a autora menos gostou.

A trama foi prejudicada quando a ação, que se passava nos anos 1920, foi trazida para a época em que foi produzida, perdendo seu encanto.

Ivani declarou que a novela não correspondeu à sua expectativa e deixou bem claro que não gostou do nome que a Globo escolheu para a produção.

Mulheres de Areia

Glória Pires vivendo Ruth e Raquel em Mulheres de Areia
Glória Pires vivendo Ruth e Raquel em Mulheres de Areia

Mulheres de Areia, de 1993, juntou duas novelas de Ivani Ribeiro em uma só.

Boa parte da trama veio da versão original, exibida com sucesso pela Tupi em 1973.

Eva Wilma viveu as gêmeas Ruth e Raquel, que ficaram a cargo de Glória Pires no remake. Já Tonho da Lua foi interpretado, respectivamente, por Gianfrancesco Guarnieri e Marcos Frota.

Mas a autora também resgatou alguns personagens de O Espantalho, que ela fez para a TVS, de Silvio Santos, em 1977, como o pescador Zé Pedro e sua filha Tonha.

Sonho Meu

Carolina Pavanelli e Patrícia França em Sonho Meu
Carolina Pavanelli e Patrícia França em Sonho Meu

Duas novelas também deram origem a Sonho Meu, que Marcílio Moraes fez para a Globo em 1993.

Uma delas foi A Pequena Órfã, de 1968, da Excelsior. A trama da órfã vivida por Patrícia Aires fez muito sucesso, mas a atriz revelou, anos depois, que ficou traumatizada com o sofrimento da personagem.

Curiosamente, essa novela foi reprisada pela Globo em 1971, um ano depois que a Excelsior fechou as portas.

A outra trama usada para compor Sonho Meu foi Ídolo de Pano, de 1974, que fez a Tupi vencer a Globo várias vezes.

Dessa história, foi extraído o triângulo amoroso formado por Tony Ramos, Elaine Cristina e Dennis Carvalho, revivido por Leonardo Vieira, Patrícia França e Fábio Assunção.

A Viagem

Guilherme Fontes como Alexandre em A Viagem
Guilherme Fontes como Alexandre em A Viagem

Um dos maiores sucessos da Globo, A Viagem, que voltará em breve no Vale a Pena Ver de Novo, era um remake de um dos maiores sucessos da Tupi, que Ivani Ribeiro escreveu em 1975.

Os protagonistas da primeira versão foram vividos por Eva Wilma, Altair Lima e Éwerton de Castro, enquanto estiveram a cargo de Christiane Torloni, Antônio Fagundes e Guilherme Fontes no remake.

O Cravo e a Rosa

Adriana Esteves e Eduardo Moscovis em O Cravo e a Rosa
Adriana Esteves e Eduardo Moscovis em O Cravo e a Rosa

O Cravo e a Rosa, de 2000, era uma nova versão de O Machão, que a Tupi exibiu em 1974.

Antônio Fagundes fez Petruchio em sua última novela na Tupi, enquanto Maria Isabel de Lizandra fez Catarina.

Os personagens ficaram a cargo de Eduardo Moscovis e Adriana Esteves na nova produção.

Vale lembrar que O Machão era baseada em A Indomável, que a Excelsior fez em 1965.

Então, podemos dizer que O Cravo e a Rosa era uma espécie de remake do remake.

O Profeta

Thiago Fragoso em O Profeta
Thiago Fragoso em O Profeta

Outra novela da Tupi foi o ponto de partida para O Profeta, que a Globo produziu em 2006.

A versão original foi ao ar em 1977, com grande sucesso, sendo estrelada por Carlos Augusto Strazzer. Na nova versão, o protagonista ficou a cargo de Thiago Fragoso.

Vale lembrar que, neste caso, as duas tramas tiveram muitas diferenças entre si.

Uma das principais foi que a história da Globo apostou fortemente na doutrina espírita, diferente do original, que trouxe visões de diferentes religiões.

Éramos Seis

Gloria Pires em Éramos Seis
Gloria Pires em Éramos Seis

Em 2019, a Globo fez uma nova versão de Éramos Seis. Foi a sexta vez que a história de Maria José Dupré virou novela.

As duas primeiras foram em 1958, na Record, e em 1960, na TV Itacolomi, de Belo Horizonte.

Já na fase da teledramaturgia diária, a Tupi fez uma nova versão em 1967.

As mais lembradas pelo público são a de 1977, também da Tupi, e a de 1994, que fez muito sucesso no SBT.

Na Globo, Glória Pires assumiu o papel que foi feito por nomes como Nicette Bruno e Irene Ravache, que foram homenageadas na nova produção.

Pantanal

Alanis Guillen em Pantanal
Alanis Guillen em Pantanal

Em 2022, a Globo refez Pantanal. O curioso é que Benedito Ruy Barbosa chegou a oferecer sua história para a emissora produzir nos anos 1980, mas o projeto foi classificado como inviável.

O autor levou sua trama para a Manchete, que viu a novela se transformar no maior fenômeno da televisão em 1990.

Para a nova versão, a novata Alanis Guillen foi a escolhida para interpretar a mulher que virava onça, que foi eternizada por Cristiana Oliveira no original.

Apesar de algumas críticas por não ter atualizado tramas que ficaram datadas ou foram modificadas em 1990 para que a emissora pudesse fazer sua novela seguinte, Ana Raio e Zé Trovão, a nova versão fez sucesso.

Inclusive, Pantanal deu o ânimo que a Globo precisava para refazer Renascer, que ela exibiu originalmente em 1993.

Neste caso, infelizmente, o resultado não foi o esperado.

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