Portugal, Florianópolis e mais: onde foi gravada a novela Como uma Onda?

20/11/2020 às 10h02

Por: Redação
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Saiba onde foram gravadas as cenas da novela Como uma Onda, novela produzida entre 2004 e 2005 pela Rede Globo:

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O início das gravações

Cenas em castelos antigos de outro continente geralmente agradam o público, mas poucos sabem o que está por trás de um set no exterior. Depois de três semanas de produção, 20 profissionais brasileiros voaram para Portugal com câmeras, luzes e muitas outras bagagens para explorar um pouco da cultura lusitana.

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As primeiras cenas de Como Uma Onda foram gravadas nas cidades de Guimarães, Braga e Porto em locações bastante especiais. O Farol da Foz, no Rio D’Ouro, o Castelo de Guimarães – onde “nasceu” Portugal -, o Paço dos Duques de Bragança e o Mosteiro de Tibães foram alguns dos lugares escolhidos para contar um pouco da história do país, onde começa a trama da novela.

Depois de uma semana em terra estrangeira, as câmeras apontaram para Florianópolis, onde se passa a maior parte da história. Sob os olhares atentos do diretor de núcleo Dennis Carvalho, do diretor geral Mauro Mendonça Filho e da diretora Maria De Médicis foram gravadas as imagens iniciais da aldeia de pescadores, da empresa de Sinésio Paiva e de Daniel Cascaes no Brasil.

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O centro da cidade e as praias de Armação, Joaquina e Barra da Lagoa serviram de locação para o grupo teatral de Amir Haddad – que fez uma participação especial nos primeiros capítulos da novela – e para os atores Hugo Carvana, Mel Lisboa, Henri Castelli, Gustavo Haddad, Sheron Menezes, Cauã Reymond, Nill Marcondes e Ricardo Pereira.

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As cidades cenográficas e a “engenhoca” de Quebra-Queixo e Querubim

Para montar as cidades cenográficas de Como Uma Onda, a equipe da novela trabalhou com duas frentes: uma nos Estúdios Globo, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, e outra na Restinga da Marambaia. Na primeira estava o centro de uma vila açoriana, com várias saídas para o mar, que, na tela, desembocam na segunda. A região de Picinguaba, praia paulista a 30 quilômetros de Paraty, também serviu de locação no início das gravações.

Na cidade cenográfica do antigo Projac foram erguidas 20 construções. Em seus 7.424m2, o bar da Lavínia, a operadora de mergulho do Rafael e os ambientes de Francisquinha e Pedroca são os cenários centrais. Há outros, como o mercado, a padaria e um pequeno barzinho com um centro de artesanato açoriano integrado.

A equipe de cenografia de Como Uma Onda também trabalhou em mais dois cenários: a caverna do Velho Bartô e a engenhoca de Quebra Queixo e Querubim.

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As locações externas

Lugares reclusos, casas, encostas. As referências da paisagem de Florianópolis foram determinantes para a escolha das locações de Como Uma Onda no Rio. Perseguindo o clima da região, a equipe de cenografia da novela, desta vez sob a supervisão de Fábio Rangel, trabalhou em três casarões no Alto da Boa Vista. Neste canto do Rio de Janeiro foram montadas as moradias de Sinésio, de Dr. Prata e de JJ, que, assim como seus donos, apresentam características bem diferentes.

Com linhas retas e poucos móveis, os cômodos criados para JJ e sua família, por exemplo, trazem um peso ao lar do vilão. “Optamos por não usar curvas e procuramos uma casa que tivesse uma agressividade em seu exterior, que remetesse a uma coisa mais dura, fria, concreta. O JJ é uma pessoa seca e sua irmã e Rubico se sentem dominados por ele. Queríamos passar esta sensação de aprisionamento através do ambiente”, explica Fábio.

Em contraponto à casa do vilão, está o cenário aconchegante de Sinésio Paiva, seu sócio. Ele mora com a mulher Mariléia, as duas filhas, empregados e, mais tarde, ainda acolherá Daniel Cascaes. Para dar o tom deste universo familiar, a equipe de cenografia utilizou cores fortes como amarelo e vermelho.

Já a moradia de Dr. Prata mescla características dos dois ambientes. “Ele é um personagem tradicional, meio frio, que tem filhos que não se entendem direito. Esta casa é mais neutra, não chega a ser receptiva como a de Sinésio nem fria como a de JJ”, descreve Fábio.

A vila de pescadores, que na trama está localizada no sul de Santa Catarina, foi construída na foz do Rio Picinguaba, no canto da Praia da Fazenda, ao norte de Ubatuba – litoral norte de São Paulo –, para as primeiras gravações da novela. Moradores da colônia de pescadores de Picinguaba fizeram figuração nas cenas gravadas no local.

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