TEM SALVAÇÃO?
Viola não está sozinha: 6 mocinhas da Globo que foram rejeitadas pelo público
21/11/2024 às 17h42
Heroína de Mania de Você, Viola ainda não caiu nas graças do público. Gabz, que vive a personagem, já provou ser boa atriz em outras produções, mas ainda não conseguiu fazer com o que o público gostasse de sua mocinha.
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No entanto, a emissora já passou apertos com outras protagonistas que foram rejeitadas.
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Confira seis exemplos na lista:
Márcia (O Dono do Mundo)
Novela escrita por Gilberto Braga, O Dono do Mundo (1991) foi inicialmente rejeitada pelo público. Parte desta rejeição tinha a ver com a atitude de Márcia, a mocinha vivida por Malu Mader, que se entrega ao vilão Felipe Barreto (Antonio Fagundes) logo depois de se casar – ela ainda era virgem.
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O maior problema é que a trama central da novela girava justamente em torno da atitude de Felipe Barreto, que havia apostado que transaria com Márcia antes do marido dela. Ao ceder ao bandido, a mocinha foi acusada pelo público de ser leviana, enquanto o vilão foi “perdoado” porque estava fazendo seu “papel de homem”.
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Eduarda (Por Amor)
Na primeira exibição de Por Amor (1997), Maria Eduarda (Gabriela Duarte) foi achincalhada pelo público, que a acusava de ser chata e muito mimada pela mãe, Helena (Regina Duarte).
Curiosamente, Eduarda acabou perdoada pelo tempo. Nas reprises de Por Amor, o público mudou a percepção sobre ela, entendendo que a moça era vítima de um marido manipulador e machista, Marcelo (Fábio Assunção), além de sofrer com as armações de Laura (Vivianne Pasmanter).
Helena (Viver a Vida)
Manoel Carlos fez o público se apaixonar por várias de suas Helenas. Mas, em Viver a Vida (2009), a heroína não conseguiu envolver o espectador. Vivida por Taís Araújo, a modelo vivia um conflito tolo, que não gerava identificação na audiência.
O maior drama de Helena era se sentir culpada pelo acidente que fez Luciana (Alinne Moraes) ficar tetraplégica. Assim, ela aparecia apenas chorando e se lamentando pelos cantos, sem uma história verdadeiramente forte. Acabou “engolida” pela própria Luciana e por outras personagens mais complexas, como Tereza (Lilia Cabral) e Dora (Giovanna Antonelli).
Além disso, pegou muito mal a cena em que Helena pede perdão a Tereza de joelhos e, em troca, recebe uma bofetada. A sequência realçava a subserviência de Helena, uma mulher negra, diante da branca e rica Tereza, o que foi considerado racismo.
Morena (Salve Jorge)
Gloria Perez criou mocinhas memoráveis, como a Jade de O Clone (2001). Mas também criou heroínas controversas, como Brisa da esquecível Travessia (2022). Morena, de Salve Jorge (2012) foi outra mocinha de Gloria que não caiu nas graças do público.
A jovem, cabe lembrar, não chegou a fazer nada muito condenável. Porém, o público estranhou a escalação da novata Nanda Costa, que, até então, só havia feito personagens coadjuvantes em novelas.
Além disso, Salve Jorge era uma novela repleta de furos, o que acabou respingando na protagonista.
Paloma (Amor à Vida)
Primeira novela de Walcyr Carrasco no horário nobre da Globo, Amor à Vida (2013) girava em torno de Paloma (Paolla Oliveira), que tinha sua bebê tirada de seus braços e jogada numa caçamba pelo seu próprio irmão, Félix (Mateus Solano). O vilão tinha ódio da irmã, que era a favorita do pai, César (Antonio Fagundes).
Paloma se apaixona por Bruno (Malvino Salvador), sem saber que ele é o homem que encontrou sua filha na caçamba e a criou como se fosse sua. Porém, o conflito deste casal não empolgou e a mocinha acabou encolhendo ao longo da novela.
Já Paloma, ninguém se lembra que era ela a protagonista da trama.
Aline (Terra e Paixão)
Na mais recente novela inédita de Carrasco na Globo, Aline (Bárbara Reis) também não caiu nas graças do público.
A personagem não conseguiu convencer o público como mulher apaixonada, já que nem ao menos viveu o luto ao perder o marido e o namorado. Ela também não conseguiu emplacar como batalhadora, já que demonstrou ser excessivamente ingênua.