5 vezes em que William Bonner, aniversariante do dia, quebrou o protocolo no JN
16/11/2020 às 18h58
Nesta segunda (16), William Bonner completa 57 anos. Apresentador titular do Jornal Nacional há quase 25 anos – ele fez sua estreia como titular em 1996 – o jornalista acompanhou diversos ajustes na linha editorial do principal informativo da Globo.
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Como editor-chefe, contribuiu no processo para deixar o JN menos engessado e mais conversado. Tais mudanças foram colocadas em prática a partir de 2017 e abriram uma brecha para que ele pudesse quebrar o protocolo e se tornar notícia.
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Teve bronca na equipe técnica, emoção após reportagens, imitações e até um pedido de calma para o público. Quer relembrar todas essas situações? Acompanhe essa retrospectiva preparada pelo TV História.
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Bronca na equipe técnica
Em outubro de 2019, o Jornal Nacional fazia a cobertura ao vivo dos shows do Rock in Rio. Após conversar com o repórter Ari Peixoto, William Bonner aproveitou a deixa para fazer um desabafo.
“Eu preciso dizer que, aqui no ponto eletrônico que a gente usa para trabalhar, alguém teve a feliz ideia de colocar o retorno do Rock in Rio. Nós estamos com os metaleiros até agora. Pessoal da técnica, parabéns, muito obrigado por essa ideia. Estamos surdos”, disparou.
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Enquanto Bonner ironizava, Renata Vasconcellos reagiu aos risos.
Relembre o momento:
https://twitter.com/beraldotv/status/1180296192057659392
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Bonner imita Galvão Bueno
Quem acompanha a trajetória de William Bonner sabe que, por trás das câmeras, ele tem a fama de ser uma pessoa descontraída. Mas não é sempre que ele tem a oportunidade de demonstrar essa faceta no ar. Mas toda regra tem a sua exceção.
Em 2018, enquanto Renata Vasconcellos estava na Rússia para a cobertura da Copa da Rússia, os dois titulares “batiam bola” a distância. Ao final de uma das edições, o apresentador fez uma homenagem inusitada para o principal narrador da Globo.
“E o Galvão Bueno escapou de ser zoado, hoje, por causa desse grito do ‘Taffareeeelll’. Ninguém lembrava mais desse grito. Foi maravilhoso. É épico”, disse depois de esganiçar a voz.
Relembre o momento:
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“Quase não me emociono”
Quando as pessoas estão mais sensíveis, tendem a se emocionar com facilidade. Qualquer situação pode se transformar em um “gatilho”. Em abril deste ano, ao encerrar uma das edições do JN, William Bonner demonstrou que é gente como a gente.
A reportagem destacava a bela iniciativa de uma moradora do Rio de Janeiro que, em tempos de pandemia, decidiu fazer shows de sua janela para trazer conforto aos vizinhos.
Tão logo o VT foi finalizado, Renata Vasconcellos “dedurou” o companheiro de bancada. O que se viu a seguir foi uma demonstração clara da cumplicidade entre os jornalistas.
“O Bonner ficou emocionado”, apontou Renata. “Não, eu não. Quase não me emociono. Fácil”, contrargumentou ele. “Eu vou encerrar [o telejornal], tá?”, finalizou a titular, fazendo uma gentileza para o colega.
Relembre:
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A pausa para o pedido de calma
Durante a pandemia, o Jornal Nacional exibiu alguns editoriais históricos, seja para conscientizar a sociedade sobre os cuidados com a doença ou para cobrar providências mais efetivas do governo.
Um dos primeiros e mais impactantes foi ao ar ainda em março. Em meio ao bombardeio de informações sobre o coronavírus, os titulares pararam o JN para fazer um apelo aos telespectadores.
“A gente vai fazer essa pausa, primeiro, para dizer simplesmente o que a gente fica repetindo um para o outro: calma. Não dá para começar o JN de hoje sem pedir calma. (…) O porquê desta pausa no JN: a gente também precisa respirar. A gente precisa entender que essa crise vai ter altos e baixos, vai exigir sacrifícios, mas, no fim, o Brasil e o mundo vão superar. Apesar da aflição, apesar da dor que muitas famílias estão enfrentando e outras ainda vão enfrentar, a gente vai superar esse momento junto e vai ser mais fácil quanto mais a gente mantiver a calma”.
Selecionamos apenas alguns trechos do discurso, mas ele pode ser conferido na íntegra no vídeo abaixo:
Histórico: Bonner e Renata iniciando o jornal nacional pedindo calma para população. De arrepiar! #JornalNacional pic.twitter.com/x6VozB1f7x
— David Dukki (@DavidDukki) March 24, 2020
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William Bonner e o anúncio da morte de Roberto Marinho
Para fechar nossa retrospectiva de momentos em que William Bonner quebrou o protocolo no JN, o TV História resgata um episódio mais antigo, na época em que os âncoras não tinham tanta liberdade.
Em agosto de 2003, o noticiário fez uma cobertura especial para noticiar o falecimento de Roberto Marinho, fundador do Grupo Globo. Depois de apresentar a reportagem com as causas do obituário, coube a Bonner a missão de ler uma nota escrita pelos herdeiros.
Quase no final, no entanto, Bonner é traído pela emoção. Com a voz embargada, ele promete à equipe técnica que vai conseguir finalizar o comunicado.
Relembre:
Lembra de outros momentos marcantes ou inusitados de Bonner? Se o leitor se recorda de outros momentos em que Bonner “roubou a cena” no comando do JN, compartilhe conosco as suas lembranças nas redes sociais do TV História. Para toda a nossa equipe, é sempre um prazer interagir com outros fãs e preservar a memória da televisão. Até a próxima!
Sobre o autor
Piero Vergílio é jornalista profissional desde 2006. Já escreveu sobre diversos temas, mas há algum tempo, tem se dedicado ao que realmente gosta: trazer notícias sobre o universo da televisão. No Twitter, interage com outros fãs do veículo no perfil @jornalistavetv. Agora, sua história se cruza com a do TV História.