Por onde anda Thalma de Freitas, a Zilda de Laços de Família?
20/09/2020 às 13h02
Thalma de Freitas nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e é filha do maestro Laércio de Freitas. A atriz, cantora e compositora iniciou sua carreira profissional em 1992, em São Paulo, quando atuou no espetáculo Noturno, da Companhia dos Menestréis, sob a batuta de Oswaldo Montenegro.
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Em 1993, fez Hair, dirigida por Jorge Fernando e, já no ano seguinte, o diretor novamente a convidou para o musical Nas Raias da Loucura, estrelado por Cláudia Raia.
Assim começou sua carreira de atriz: na TV, pela porta da frente da Rede Globo, de mãos dadas com o talentoso Jorginho. Em 1996, a atriz estreou em Vira Lata.
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No mesmo ano, participou de Xica da Silva, na Rede Manchete. Já em 1998, estava de volta à Globo e atuou nas minisséries Dona Flor e Seus Dois Maridos e Labirinto, além de Malhação.
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Em 2000, fez um dos papeis mais marcantes de sua carreira, a empregada da protagonista Helena (Vera Fischer) em Laços de Família. Zilda era a fiel escudeira de Helena, sendo mais que uma empregada, um membro da família, participando de vários momentos marcantes da trama.
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Entre vários filmes dos quais participou, ela esteve em As Filhas do Vento, de Joel Zito Araújo, em que dividiu o Kikito de melhor atriz coadjuvante com Taís Araújo, no Festival de Cinema de Gramado (2004).
Fez várias outras novelas na Globo, como O Clone (2001), Kubanacan (2003), Começar de Novo (2004), Bang-Bang (2005). Ainda integrou duas novelas de Walcyr Carrasco, Sete Pecados (2007) e Caras e Bocas (2009), além de mais duas temporadas de Malhação (2010 e 2012).
Ainda em 2012, Thalma de Freitas entrou em crise e queria mudar radicalmente. A atriz engravidou do então namorado, o fotógrafo e cineasta irlandês Brian Cross, largou tudo e se mudou para Los Angeles, nos Estados Unidos. Ele é cofundador da Mochilla, uma produtora de filmes e músicas.
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Além da produtora de Brian, Thalma tem a sua própria produtora, a Filhas do Maestro Criações Artísticas, da qual é diretora-criativa. A atriz e cantora aproveita as vindas ao Brasil para compor e gravar músicas e clipes para ambos os selos. A partir de então, sua carreira musical virou prioridade.
Ela atua como crooner na Big Band Orquestra Imperial. Em 2004, gravou seu único CD solo e, em 2020, foi a única brasileira a conseguir uma indicação ao Grammy, na categoria Melhor Álbum de Jazz Latino, com o álbum Sorte!.
Depois de 14 novelas em 18 anos, Thalma diz que não pretende voltar a fazer tais produções. Afirma que seus 18 anos de Globo – sendo 14 como funcionária exclusiva – foram um privilégio e que, em Hollywood, as pessoas reconhecem e respeitam essa experiência.