Globo estuda substituir Fórmula 1 por futebol feminino nas manhãs de domingo
15/09/2020 às 4h52
A direção do departamento esportivo da Globo já está mobilizada na busca de soluções para ocupar o espaço atualmente ocupado pela Fórmula 1, que a emissora deixará de exibir a partir de 2021, após 39 anos ininterruptos. A hipótese mais provável é que a rede passe a apostar em transmissões do Brasileirão feminino.
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A informação foi dada pelo colunista Flávio Ricco, do R7, e confirmada pelo TV História nesta segunda. Se o movimento for efetivado, será finalmente a concretização de um longo namoro da Globo com a modalidade.
No ano passado, a emissora abriu espaço para a transmissão de jogos da Copa do Mundo feminina e conseguiu registrar bons índices de audiência, além de ter gerado grande interesse do mercado publicitário.
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De lá pra cá, a rede passou a flertar ainda mais com os jogos disputados pelas mulheres. As edições regionais do Globo Esporte passaram a abrir espaço para a agenda dos campeonatos protagonizados por elas, e até mesmo o Fantástico, um dos principais produtos jornalísticos da emissora, já mostrou os gols do Brasileirão feminino.
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A ideia de transmitir os jogos também vem de encontro com a recente perda dos direitos de transmissão da Copa Libertadores, que estreará no SBT nesta quarta-feira (16). O TV História apurou que o setor comercial da Globo enxerga nisso uma forma de voltar a valorizar o pacote comercializado para as transmissões de futebol.
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Os executivos do esporte têm observado de perto os resultados de audiência e repercussão atingidos pela Band com as partidas do Campeonato Brasileiro feminino. No último domingo (13), a emissora paulista chegou a superar o Hora do Faro, da Record, durante a transmissão da partida entre Corinthians e Grêmio. Além disso, grandes marcas, como Guaraná Antarctica, Uber e Puma, têm apostado no segmento.
O TV História procurou a Globo para pedir um posicionamento sobre o interesse da rede no Brasileirão feminino. A emissora, porém, não retornou aos contatos feitos pela reportagem desde segunda-feira (14). Se obtivermos alguma resposta, a matéria será atualizada.